Equipe de Lula se encontrará com representantes do Ministério da Saúde para falar sobre compra de vacinas

A equipe que cuida da transição para o futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente da República eleito ao vencer o atual chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL), se encontrará com representantes do Ministério da Saúde, incluindo o chefe da pasta, Marcelo Queiroga. Na ocasião, eles devem tratar sobre a compra de vacinas contra a Covid-19.

De acordo com informações do canal “CNN Brasil”, o pedido para que o encontro seja realizado foi feito por Alexandre Padilha (PT), deputado federal por São Paulo que foi ministro da Saúde na gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) e hoje é um dos integrantes do grupo que cuida da transição para o governo Lula.

A equipe dele é a que cuida da área para o governo eleito e quer ter acesso a dados, inclusive sigilosos, sobre negociações da pasta durante a pandemia para compra de vacinas e outros suprimentos médicos. De acordo com a “CNN Brasil”, ele e os demais integrantes devem contar com a colaboração do Ministério da Saúde.

Isso porque, em entrevista ao canal, Marcelo Queiroga revelou que irá compartilhar todos os dados necessários. Apesar da afirmação, o chefe da pasta lembrou que, hoje, existe apenas uma gestão ativa, a do atual chefe do Executivo.  “Até 31/12/2022, só há um governo: o do presidente Jair Bolsonaro”, disse ele, completando que “foi solicitada audiência pelo deputado Alexandre Padilha”. “Receberei e ouvirei as solicitações, prestando-lhes os esclarecimentos devidos”, afirmou.

De acordo com a “CNN Brasil”, pessoas que atuam na transição afirmam que a reunião poderá ser ampliada e incluir o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, o Conselho Nacional de Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Hoje, o TCU tem atuado na transição enviando relatório para a equipe de Lula. Nesta semana, por exemplo, assim como publicou o Brasil123, o órgão enviou um documento para a equipe do petista apontando que, na área da saúde, constatou-se que houve omissão e falta de transparência na gestão de Bolsonaro.

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