Entenda como um trabalhador autônomo pode ter uma aposentadoria

Você que trabalha por conta própria certamente já pensou como será o final da sua vida. Essa é uma preocupação natural já que o autônomo só costuma receber por aquilo que trabalha. A boa notícia é que esse trabalhador também pode ter uma aposentadoria.

Mas para isso ele vai ter que pagar mensalmente ao INSS. Dessa forma, ele vai conseguir ter esse dinheiro de volta quando estiver mais velho e quando não puder mais trabalhar. Além disso, essa contribuição agora pode te ajudar a conseguir outros benefícios como auxílio-doença por exemplo.

Para entrar no INSS, basta seguir três passos.

• Passo 1 – O primeiro passo é entrar no Programa de Integração Social. Esse é o famoso PIS. Por lá, você vai precisar apenas se cadastrar como um contribuinte individual. O processo é fácil e não exige maiores conhecimentos. Basta seguir o passo a passo no site.
• Passo 2 – O segundo passo é escolher o tipo de contribuição. Aqui existem duas opções. Uma é a 1007 e a outra é a 1163. Basicamente o que muda de uma para outra é a taxa de sua contribuição e o valor que você pretende receber na aposentadoria. Esta é uma etapa mais complexa. Por isso, talvez seja ideal ter um profissional da área ao seu lado antes de escolher o seu tipo de contribuição.
• Passo 3 – Com o cadastro pronto, chegou a hora de realizar o seu pagamento. Para isso, basta preencher a Guia de Previdência Social. É a famosa GPS. Depois de preencher é só pagar o valor em uma agência bancária ou mesmo em uma casa lotérica.

Autônomo pode se aposentar

As regras são basicamente as mesmas para quem perdeu o emprego. Mas existem algumas diferenças. Quem perde o emprego ganha um direito de ficar na condição de beneficiário pelos 10 meses depois da demissão mesmo sem pagar nada.

Seja como for, depois desse período o trabalhador vai precisar voltar a pagar para não perder o vínculo. O tempo que ele passou trabalhando seguirá contando para a aposentadoria. Mas o tempo que ele ficou sem pagar depois dos 10 meses “grátis” também poderão fazer falta no futuro.