Para aqueles que têm um projeto ou ambição a concretizar, como uma viagem, a expansão de um empreendimento ou mesmo a reforma de uma casa, frequentemente recorrer a um empréstimo pessoal se apresenta como a alternativa usual. No entanto, nem sempre as taxas de juros e os termos de parcelamento associados se adequam às possibilidades financeiras. Felizmente, existe uma modalidade de crédito que pode se revelar como uma solução viável: o empréstimo com garantia.
Esta opção está acessível tanto para pessoas físicas como jurídicas. Além disso, ela tende a oferecer taxas de juros atraentes, aliadas a um período de reembolso mais prolongado, que pode se estender até 20 anos. Então, para garantir essas condições vantajosas, algum bem pessoal, como um veículo ou propriedade imobiliária quitada, por exemplo, deve ser inserido na negociação como garantia.
No âmbito contratual, oferecer um bem como garantia implica que, caso ocorra inadimplência no pagamento das parcelas do empréstimo e o devedor não consiga regularizar a situação, a instituição financeira poderá submeter o bem a leilão para liquidar a dívida pendente. Portanto, antes de proceder à contratação, é crucial implementar um planejamento meticuloso para assegurar que as parcelas possam ser pagas conforme o compromisso assumido.
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Entre em contato com a sua instituição bancária. Assim, obtenha informações sobre as alternativas de empréstimo ou crédito respaldadas por garantia de imóvel ou veículo. A seguir, familiarize-se com o funcionamento detalhado do produto. Além disso, indague sobre o Custo Efetivo Total da transação. O montante do empréstimo varia em relação à avaliação efetuada e ao bem oferecido como garantia. Por exemplo, no caso de propriedades imobiliárias, o valor pode atingir até 60% do seu total.
Após realizar uma simulação, o banco solicitará determinados documentos pessoais. Isso incluindo CPF, RG e comprovante de residência, além de evidências de renda, registros veiculares ou escritura do imóvel, entre outros, juntamente com certidões negativas.
Todos esses documentos são essenciais para que o banco possa executar uma análise de crédito. Ela visa identificar possíveis pendências financeiras em seu nome. Além disso, a instituição conduzirá uma avaliação detalhada do próprio ativo. Isso considerando fatores como desvalorização, custo e liquidez (a capacidade de ser prontamente vendido). Devido a essa avaliação completa, o processo de aprovação pode demandar algum tempo.
Caso a análise resulte em aprovação, será formalizado um contrato, registrado em cartório, que temporariamente transfere o controle do bem ao banco. O ativo permanecerá em nome da instituição durante o período do empréstimo, concedendo-lhe o direito de utilização. Este arranjo é conhecido como alienação fiduciária e é respaldado pela Lei 9.514, que estabelece que o banco se torna detentor do bem (seja imóvel ou veículo) oferecido como garantia até o término do pagamento da dívida.
A obtenção de um empréstimo com garantia envolve uma responsabilidade substancial. Além de cumprir com as parcelas, é fundamental também assegurar a preservação do que foi conquistado, de forma a recuperar a posse do imóvel ou veículo ao final do processo.
De modo geral, bens como imóveis, automóveis, motocicletas e outros tipos de veículos, desde que estejam totalmente quitados, costumam ser incluídos nos contratos de empréstimo com garantia. No contexto dos imóveis, os prazos para reembolso podem abranger até 240 meses (20 anos), enquanto que, para os veículos, os prazos de pagamento se estendem por até cinco anos (60 meses).
Não obstante, é possível encontrar no mercado instituições financeiras que aceitam dispositivos móveis, como celulares, como garantia – uma prática ainda pouco frequente no Brasil, que normalmente resulta em montantes de crédito menores. Ademais, é viável utilizar joias, terrenos e outros tipos de propriedades, incluindo comerciais ou rurais.
Outra opção é utilizar o próprio salário como garantia, configurando-se assim como um empréstimo consignado: as parcelas são lançadas no contracheque e deduzidas automaticamente do pagamento mensal.
Em todos os cenários mencionados, o montante de crédito aprovado pelo banco estará intrinsecamente vinculado ao valor do ativo oferecido como garantia. Nos casos em que o salário é utilizado como garantia, as instituições financeiras geralmente disponibilizam até 35% do valor recebido mensalmente proveniente da empresa.
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Realizamos uma comparação entre o empréstimo com garantia e o sem garantia. Dessa forma, você terá mais informações para determinar se essa alternativa é verdadeiramente adequada à sua realidade e necessidades.
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Circunstâncias nas quais o empréstimo com garantia pode ser uma escolha vantajosa:
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