O Brasil licenciou 338,440 mil novos veículos automotores em maio deste ano. A saber, o número representa um forte crescimento de 25,09% em relação a abril, quando os emplacamentos chegaram a 270,549 mil no país.
Aliás, estes dados se referem a sete categorias de veículos pesquisadas. Veja abaixo quais são e quantas unidades foram vendidas no Brasil em maio por cada uma delas:
Da mesma forma, os emplacamentos também cresceram na comparação com maio de 2021. Em resumo, houve 319,203 mil licenciamentos no quinto mês do ano passado, ou seja, o volume de emplacamentos cresceu 6,03%.
Na comparação com abril, os maiores crescimentos percentuais vieram de: comerciais leves (+32,60%), ônibus (+27,28%), automóveis (27,15%) e motos (+23,80%).
Já na base anual, o grande destaque foram os emplacamentos de motocicletas, que cresceram 20,81%. Houve apenas mais dois resultados positivos em um ano, dos comerciais leves (+8,01%) e ônibus (+2,06%). Por outro lado, os demais veículos registraram queda nos licenciamentos.
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De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), responsável pelo levantamento, a indústria automobilística continua sofrendo com a escassez de componentes que incluem sistemas eletrônicos, principalmente os semicondutores. No entanto, o resultado de maio foi bastante positivo para o setor.
“Não há um movimento forte de retomada, nem de oferta, nem de demanda, mas acredito que estamos chegando a certa estabilidade, o que já é desejável, considerando um ano bastante incerto como o que estamos vivendo”, explicou o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr., em nota.
Em suma, os números cresceram em maio, pois o mês teve três úteis a mais que abril. Além disso, houve melhora da entrega de veículos pelos fabricantes, apesar da falta de algumas peças.
Por fim, no acumulado de 2022, os emplacamentos somaram 1.335.303, contra 1.393.230 nos cinco primeiros meses de 2021, queda de 4,16%. Entre os veículos, os únicos que registraram aumento dos licenciamentos foram motos (+25,62%) e ônibus (+3,11%).
Já as quedas mais intensas vieram de comerciais leves (-18,14%) e automóveis (-18,07%).
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