O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou hoje, 2, de um evento para falar do futuro da economia brasileira. Para integrantes do mercado, o ministro reiterou o compromisso com a saúde das contas públicas e disse manter a meta para zerar o déficit fiscal ainda em 2024. Apesar disso, especialistas não acreditam que será possível.
Em suas falas, na Expert XP, o ministro ainda reiterou que o arcabouço fiscal vai ajudar o país, e a meta pode ser alcançada se “todo mundo remar na mesma direção”.
O ministro Haddad voltou a afirmar o compromisso em reverter o déficit das contas públicas ainda em sua gestão. Em suas falas para integrantes do mercado financeiro, ele voltou a elogiar o novo arcabouço fiscal e disse que, se tudo correr bem, existe espaço para uma queda ainda maior na taxa Selic nas próximas reuniões do Banco Central.
“Um dos méritos desse arcabouço, que foi reconhecido por vários organismos internacionais, é que o gasto público primário começou a ter uma canaleta para poder correr. Não poderá ser inferior a 0,6% em relação ao orçamento executado no ano anterior, e não poderá ser superior a 2,5%. Tem que correr nessa faixa”, afirmou Haddad.
Ele ainda relembrou que existem bandas para o gasto público e que o governo pode surpreender. Isso porque o arcabouço fiscal, aprovado já no mandato de Lula e Haddad, prevê percentuais fixados de gastos públicos. “Se houver frustração de receita, significa que vamos ter que trazer de 1,7% até o limite mínimo de 0,6%. E se surpreender a economia, vamos poder ampliar, mas não mais que 2,5%”, disse Haddad.
Para especialistas, é dificil o governo reverter o prejuízo das contas públicas. Isso porque, além de precisar aumentar muito a tributação, o aumento dos gastos estimado para 2024 torna ainda mais difícil colocar as contas no azul.
Dessa forma, para buscar a normalidade das contas públicas, o governo já vem tomando medidas para aumentar a arrecadação. Além disso, o Executivo já enviou as propostas para a reforma tributária. Atualmente, a Câmara aprovou o texto, mas o Senado ainda precisa votar. Para Haddad, as propostas foram positivas.
Segundo ele, “tudo que foi (para o Congresso) no primeiro semestre foi aprovado”, o que demonstra uma boa relação entre os dois poderes. Até agora, o governo focou mais em rearranjar os impostos do país, mas não se comprometeu a diminuir o gasto público. Confira algumas medidas para salvar as contas públicas:
Para reverter o déficit, o governo de Haddad precisa recuperar R$ 150 bilhões de déficit. Atualmente, economistas não acreditam na reversão para um superávit.
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