O aumento nas exportações de carne suína, que promoveram o recorde no terceiro trimestre deste ano, contribuiu para que o abate de suínos também alcançasse um nível recorde no período. O aumento de 8,1% no volume, na comparação com o mesmo período de 2019, aconteceu devido ao abate de 12,71 milhões de cabeças de suínos. Já em relação ao segundo trimestre deste ano, houve uma elevação de 4,5% no indicador.
A saber, o resultado atingido no trimestre é o maior já registrado desde 1997, quando a série histórica teve início. Aliás, os destaques do período aconteceram nos meses de julho e agosto, com os maiores níveis da atividade. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, divulgou as informações nesta quinta-feira, dia 10.
De acordo com o levantamento, os meses mais frios do ano no Brasil coincidem com o aumento do abate da espécie. E isso acontece devido ao aumento do consumo interno. Em resumo, o abate de 956,86 mil cabeças de suínos a mais no terceiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2019, aconteceu graças à elevação da atividade em 13 das 25 unidades da federação (UFs) que participam da pesquisa.
Veja os detalhes do abate nos estados
Em síntese, as maiores variações positivas entre os estados que possuem participação superior a 1,0% vieram de: Santa Catarina (+543,42 mil cabeças), Paraná (+254,73 mil cabeças), Minas Gerais (+61,07 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+52,75 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+20,91 mil cabeças), Mato Grosso (+19,75 mil cabeças) e São Paulo (+6,07 mil cabeças). Por outro lado, a principal queda aconteceu em Goiás (-4,61 mil cabeças).
Por fim, o IBGE destaca o estado de Santa Catarina, que continuou liderando o abate de suínos, concentrando 29,3% da participação nacional. O top três é formado pelos outros estados da Região Sul: Paraná (20,4%) e Rio Grande do Sul (16,8%).
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