Hoje parte forte do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), políticos que integram o “Centrão”, já assumem que estão dispostos a conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Todavia, os integrantes do grupo deixam claro: não querem papo com as figuras expressivas do partido PT, aquelas que hoje ocupam cargos importantes na administração federal e têm dado opiniões a respeito de áreas como a economia nessa pré-campanha.
Governo quer evitar criação de CPIs em ano eleitoral
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (20) pela jornalista Andreia Sadi, da “Globo News”. De acordo com ela, os líderes do “Centrão” afirmam que a ideia é apoiar Bolsonaro, mas, nessa altura do campeonato, é impossível ignorar a vantagem que Lula vem criando nas pesquisas eleitorais – há menos de dez meses das eleições, nenhuma pesquisa mostra Bolsonaro vencendo o ex-presidente.
Por conta disso, na visão dos integrantes do grupo, não tem como ignorar um eventual “dia seguinte”, já sem Bolsonaro à frente do país e com Lula de volta à presidência. Segundo a jornalista, os chamados “caciques” do “Centrão” afirmam que não existiria nenhum constrangimento em “sentar para conversar” com Lula a fim de que as composições políticas sejam estabelecidas.
Hoje apoiadores de Bolsonaro, em outrora, os principais partidos do “Centrão”, como o PP, Republicanos e PL, que é comandado por Valdemar Costa Neto e tem o atual chefe do Executivo como filiado, já formaram a base do governo de Lula.
Para o “Centrão”, o maior problema hoje envolvendo Lula não é o petista em si, mas seu entorno, formado por dirigentes da legenda. De acordo com Andreia Sadi, dentre essas figuras “non gratas” estão a presidente do partido, a deputada Gleisi Hoffmann, o ex-ministro José Dirceu, condenado no mensalão, e até mesmo o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Esse sinal de que quer ficar longe desses políticos acontece porque o “Centrão” sabe que a estratégia de Bolsonaro será “colar” o discurso de que, caso vença as eleições, Lula também levará ao Planalto esse grupo de petista, pessoas que sofrem rejeição tanto do Congresso quanto do mercado. No entanto, mesmo com esse fato e com o discurso de que apoiará Bolsonaro, os principais nomes do “Centrão” afirmam que, se houver uma vitória de Lula, o grupo não será “aliado, mas também não será inimigo do petista”.
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