É ouro para o Brasil! Na prorrogação, a Seleção Brasileira venceu a Espanha por 2 a 1 na manhã deste sábado (7), na final do futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.
Desta forma, repete o feito de 2016, nos Jogos do Rio, quando foi campeão olímpico pela primeira vez.
Agora, o Brasil tem sete medalhas ao longo da história do futebol masculino olímpico, que começou com as pratas em 1984 e 1988.
Depois, veio o bronze em 1996, 2008, a prata em 2012 e o ouro inédito em 2016.
Com o título, também foi a sétima medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio, 19 no total, fora as que ainda já estão garantidas.
Assim, a Espanha, campeã olímpica em 1992, teve que se contentar com a prata.
O jogo
A partida começou com a Espanha tentando surpreender o Brasil em lançamentos de profundidade para surpreender a defesa brasileira.
Enquanto isso, o Brasil tinha dificuldades em sair jogando, já que os espanhóis tinha um bom toque de bola nos primeiros minutos de jogo.
No entanto, aos poucos, a Seleção Brasileira começou a propor mais a partida e, posicionada no campo de ataque, tentou pressionar os espanhóis.
Porém, a primeira grande chance foi da Espanha, aos 15min, quando Oyarzabal desviou de cabeça e o zagueiro Diego Carlos salvou em cima da linha.
Depois, uma grande chegada da Seleção Brasileira veio aos 24min, quando Richarlison recebeu lançamento na entrada da área e bateu cruzado, na rede pelo lado de fora, com perigo.
Com isso, o jogo estava equilibrado, com as equipes cautelosas e tentando aproveitar as oportunidades.
Assim, a Espanha, com muita qualidade técnica, criava dificuldades para o Brasil durante o primeiro tempo.
Aos 37min, com ajuda do VAR (árbitro de vídeo), foi marcado pênalti para a Seleção Brasileira, cometida pelo goleiro espanhol sobre o atacante Richarlison.
Com isso, o próprio atacante foi para a cobrança, mas mandou por cima do gol, em um lance semelhante ao de Baggio na final da Copa do Mundo de 1994.
Entretanto, a equipe brasileira continuou melhor e abriu o placar no final do primeiro tempo, com Matheus Cunha, mandando no canto esquerdo, rasteiro, aproveitando um lançamento de Daniel Alves em lance quase perdido.
Segundo tempo
Na etapa final, o Brasil até teve uma boa chegada com menos de um minuto, quando Richarlison chegou livre pela esquerda, mas foi desarmado pela defesa.
Depois, a Espanha começou a propor mais o jogo, em busca do empate, e dava espaço para os contra-ataques brasileiros.
Assim, aos 6min, Richarlison recebeu de Matheus Cunha, livre, limpou e chutou, mas a bola bateu no pé do goleiro e espirrou no travessão, com perigo.
No entanto, a Espanha também pressionava e chegou ao empate aos 15min, com um belo gol de Oyarzabal de perna esquerda após cruzamento da direita feita por Soler: 1 a 1.
Com o gol sofrido, o Brasil caiu de produção e praticamente não ameaçava mais.
Além disso, aos 40min, a Espanha ainda acertou o travessão em cruzamento despretensioso, que quase enganou o goleiro.
Em seguida, aos 43min, com Bryan, os espanhóis novamente acertaram o travessão, com perigo.
Assim, o jogo ficou empatado e foi para a prorrogação.
No tempo extra, o Brasil voltou um pouco melhor e começou a pressionar a Espanha, mas não conseguia levar real perigo.
Mas, no segundo tempo da prorrogação, Malcom recebeu livre pela esquerda, arrancou e bateu cruzado, no canto esquerdo. A bola ainda tocou no goleiro antes de entrar.
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