O governo federal começou ontem (17/07) a primeira fase do programa Desenrola Brasil, que busca incentivar a renegociação de dívidas.
Assim, nesta primeira etapa, as pessoas que possuem dívidas com bancos e uma renda mensal bruta de até R$ 20 mil podem participar. Cada banco decide se deseja ou não participar do programa.
Mas, será que este programa do governo vale a pena? Veja os detalhes a seguir.
Em setembro, o governo promete lançar a segunda fase, que será a mais importante, direcionada para pessoas com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.640) ou que estejam inscritas no CadÚnico.
O objetivo do Desenrola, segundo o governo, é permitir que os brasileiros endividados possam limpar seus nomes e não fiquem com o “CPF negativado”. Dessa forma, ao ter o nome “limpo” e o CPF regularizado, é possível voltar a fazer compras parceladas, solicitar empréstimos, obter crédito ou assinar um novo contrato de aluguel, por exemplo.
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Na primeira faixa do programa Desenrola Brasil, as pessoas com uma renda de até R$ 20 mil e dívidas de até R$ 5 mil podem renegociar suas dívidas. Nesse caso, a negociação é feita diretamente entre o cliente e a instituição financeira.
Já na segunda faixa, serão beneficiadas as pessoas com uma renda de até dois salários mínimos (R$ 2.640) ou que estão cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico).
Para as duas faixas do programa Desenrola Brasil, as dívidas que podem ser renegociadas devem ter sido contratadas até 31 de dezembro de 2022.
Na faixa 1, a renegociação ocorrerá por meio de uma plataforma própria do programa, que será lançada em breve. Para acessá-la, será necessário se cadastrar no site gov.br.
Além disso, os pagamentos poderão ser parcelados em até 60 meses, com uma parcela mínima de R$ 50 e juros de até 1,99% ao mês. A carência pode variar de 30 a 59 dias, dependendo da data em que a renegociação foi feita e do pagamento da primeira parcela.
Já na faixa 2, é necessário renegociar por um período mínimo de 12 meses. Ademais, em ambas as faixas, as operações são isentas de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
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Os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil destacam a importância de renegociar dívidas para evitar que os valores devidos aumentem mensalmente devido às altas taxas de juros. Sendo assim, quanto mais cedo for possível renegociar e limpar o nome, melhor.
De acordo com Izis Ferreira, da CNC, ter o nome negativado traz transtornos, inclusive psicológicos, pois o nome é o único ativo do brasileiro.
No entanto, como nesta fase atual do programa Desenrola Brasil não há um limite máximo para a taxa de juros das renegociações, é recomendado avaliar cuidadosamente as ofertas dos bancos antes de aderir.
Desse modo, a sugestão é tentar negociar as melhores condições para pagar a dívida antes de setembro.
Segundo a economista, a primeira opção é entrar em contato com a instituição para a qual se deve e perguntar quais são as condições oferecidas para renegociar o valor sem o Desenrola. Propor que adiantem as condições para evitar que a dívida, sujeita a juros, aumente pode ser uma estratégia.
Porém, se o banco não participar do programa, você também pode tentar transferir sua dívida para outra instituição que tenha aderido ao Desenrola.
Por fim, a especialista também destaca que este período pode ser uma oportunidade para que até mesmo pessoas que estejam com as prestações em dia negociem para reduzir os juros.
Ela afirma que é possível conversar diretamente com a instituição financeira, pois o contrato de crédito geralmente garante a possibilidade de renegociação em qualquer momento. Se houver dificuldades em arcar com o pagamento, há chances de rever os juros.
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