A Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência, a Dataprev, conseguiu reduzir sua dependência frente ao governo federal e mais que dobrou seu lucro em menos de 3 anos, mesmo com a redução do valor anual do contrato de gerenciamento de dados para o Instituto Nacional de Seguros, o INSS, seu principal cliente.
Além disso, vale mencionar que a Dataprev está na lista de privatizações estipuladas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.
Esse aumento na lucratividade da estatal tem acontecido graças à maior receita vinda de consultas feitas por instituições financeiras que oferecem crédito consignado para aposentados e pensionistas. Com isso, a expectativa da empresa é apresentar um lucro, em março, de 20% a mais em relação ao ano de 2020, ou seja, um lucro de aproximadamente R$265 milhões.
O balanço mais positivo da empresa aconteceu no de 2019, quando a estatal apresentou um lucro de R$147 milhões.
No início do governo atual, o plano de privatização original era realizar a privatização de 12 empresas estatais e nela incluía a Dataprev. Porém, com propagação da pandemia da Covid-19, todos os processos atrasaram e a atual previsão de leilão para a empresa de serviços digitais do governo federal, que processa o pagamento mensal de mais de 35 milhões de benefícios previdenciários, só deve ocorrer em 2023.
Apesar do processo de postergação, a instituição já contratou o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) junto ao consórcio Dados BR, para a realização de um estudo prévio para essa venda. Esse estudo será entregue à Secretaria Especial de Desestatização do ministério.
Segundo Canuto, quem comanda a empresa desde 2020, a Dataprev está passando por um período em que o foco reduzir cada vez mais a dependência da estatal em relação aos recursos da União.
Nesse sentido, podemos dizer que esse processo de transação está sendo bem feito. Analisando dados da instituição, podemos inferir que neste ano menos da metade de sua receita são oriundos do governo federal. Esse número é extremamente positivo quando comparado aos anos anteriores, em que a receita da empresa era mais da metade composta por recursos do governo federal.
Com isso, a busca por recursos financeiros privados para a plataforma é de extrema importância para o governo. Afinal, quanto mais instituições financeiras participarem da plataforma, menos o INSS irá pagar e esse dinheiro poderá ser investido na própria instituição.
Atualmente, uma das prioridades do Canuto é expandir a exploração comercial da plataforma, permitindo arrecadar mais recursos privados, a fim de subsidiar a prestação de serviços públicos.
A principal consequência relacionada a essa questão é a redução dos valores cobrados do INSS. Com a expansão, o INSS irá conseguir despachar automaticamente a concessão de aposentadorias, uma das principais causas que geram superlotação das agências, que atualmente é o grande gargalo.
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