Datafolha mostra Lula na frente de Bolsonaro no limite da margem de erro

O instituto Datafolha divulgou, nesta quarta-feira (19), uma pesquisa que aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 49% das intenções de votos no segundo turno e o atual chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL) com 45%. O levantamento é o terceiro desde o primeiro turno, onde os institutos foram bastante criticados por conta dos resultados distantes da realidade.

Confira o resultado divulgado pelo Datafolha nesta quarta:

• Lula: 49%;
• Bolsonaro: 45%;
• Brancos e nulos: 4%;
• Não sabem/não responderam: 1%.

O resultado é praticamente igual ao divulgado na última sexta-feira (14) e mostra que a diferença dos candidatos está no limite da margem de erro, com o Lula em vantagem. No levantamento desta sexta, o Datafolha mostrou que, quando o assunto são votos válidos, onde se excluem os brancos e nulos, Lula está com 52% e Bolsonaro 48% – é assim que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) calcula o resultado das eleições.

Ao todo, foram entrevistadas 2.912 pessoas entre segunda-feira (17) e esta quarta. Isso, em 181 municípios, com uma margem de erro que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e com um índice de confiança de 95%, de acordo com o instituto.

Rejeição a Lula e Bolsonaro

O Datafolha apontou também o índice de rejeição dos candidatos, mostrando que 50% dos eleitores brasileiros não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro e 46% em Lula. Os dados, assim como os de intenções de votos, são bastante parecidos com os relatados na última semana, com a diferença de que a rejeição do atual presidente está um ponto percentual mais baixa.

Índice de definição de voto

Por fim, a pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta mostrou que 94% dos eleitores dizem estar totalmente decididos em quem irão votar no segundo turno das eleições, marcado para acontecer no próximo dia 30, último domingo do mês. Sendo assim, 6% dos eleitores afirmam que ainda estão em dúvida e não decidiram em quem irão votar na segunda etapa do pleito presidencial.

Leia também: Câmara discute sobre projeto de criminalização das pesquisas eleitorais