Cuca deixou oficialmente o cargo como técnico do Corinthians, na noite da última quarta-feira (26), após a partida contra o Remo. O Timão venceu nos pênaltis e está nas oitavas de final da Copa do Brasil, porém após protestos pelo caso de estupro na Suíça, em 1989, Cuca não será mais responsável pelo time.
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Em breve pronunciamento, o ex-jogador lamentou: “Eu saio neste momento, não é pelo o que eu queria. Se espera uma vida inteira para estar aqui. É um pedido da minha família. ‘Pai, vem, estamos precisando’. Amanhã estou em casa, vou cuidar de vocês“.
Após o anúncio, Cuca foi abraçado por todos os jogadores do Corinthians. Apesar das acusações contra ele, corroboradas pelo advogado da vítima, o presidente do time, Duilio Monteiro Alves diz que o ex-técnico sofreu um verdadeiro massacre: “Não quero entrar no mérito agora, mas acho que foi um exagero, um massacre em cima dele e do Corinthians, em cima de mim também… Ele infelizmente não tem condições de seguir. O Corinthians é gigante, todos nós sabemos. Ficamos feliz com a vitória de hoje e triste por perder um profissional desse gabarito”.
Em nota para a imprensa, Cuca negou a acusação de estupro e mantém ser inocente: “Desta forma, refuta as acusações que lhe são atribuídas, que remontam há mais de trinta anos e que foram investigadas e apuradas na ocasião. O treinador segue desempenhando seu trabalho com lisura e honradez há décadas e, por essa razão, não deverá tolerar afrontas e ofensas contra sua idoneidade, caráter e integridade”.
Relembre a acusação
Cuca, apelido de Alexi Stival, se pronunciou durante coletiva de imprensa, como novo técnico do Corinthians, sobre as acusações. Ele e mais três jogadores foram acusados de estupro coletivo, mas a condenação veio por ela ser menor de idade – todos foram condenados a 15 meses de prisão na Suíça em 1989, porém não cumpriram pena já que o Brasil não extradita seus cidadãos.
“Esse é um tema que ocorreu há 37 anos, tenho uma vaga lembrança. Nessa lembrança, subiu uma menina para o quarto que eu estava com mais três jogadores, pois era um quarto duplo. Essa é minha participação no caso, eu sou totalmente inocente, eu não fiz nada. As pessoas falam que houve um estupro. Houve um ato sexual com uma vulnerável. Essa foi a pena dada“, informou ele.
Apesar dos protestos, ele mantém seu cargo como técnico: “Pode ter protesto ou o que for, mas nada é maior que a vontade de estar aqui. Vou passar por cima de tudo, de protesto. Se não tiver protesto, melhor. Mas hoje eu sou Corinthians. Tendo saúde e paz, você fica tranquilo. E hoje eu durmo tranquilo“.
O advogado da vítima, Willi Egloff, diz que ela o reconheceu como um de seus estupradores em um hotel em Berna: “A declaração de Alexi Stival [o Cuca] é falsa. A garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor”.
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