A situação do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro da Série B é dramática. Em 12 jogos disputados, conquistou apenas 11 pontos e está em 16º lugar, uma posição acima da zona de rebaixamento.
Assim, além de estar longe da briga pelo acesso, a Raposa agora teme mais a degola para a Série C. Mesmo risco que correu em 2020.
No entanto, na temporada passada o time de Belo Horizonte iniciou o campeonato com seis pontos negativos, devido uma punição da Fifa por conta das dívidas.
Agora, a derrota em casa por 3 a 0 para a Avaí no último sábado (17) acendeu mais do que nunca o sinal de alerta na Toca da Raposa.
Aliás, por falar em Toca da Raposa, no último domingo (18), um dia após a derrota, um grupo de membros de torcida organizada invadiu o CT e foi cobrar os jogadores.
Desta maneira, o ambiente é totalmente adverso e o Cruzeiro já se vê 9 pontos atrás do G-4 e com um terço do campeonato já cumprido.
Contudo, no ano de seu Centenário, a Raposa amarga o segundo ano na disputa da Série B, após rebaixamento em 2019.
Assim como acontece este ano, em 2020 o Cruzeiro patinou, correu risco de cair, reagiu, mas não subiu.
Não sai
O técnico Mozart, que estava suspenso no jogo contra o Avaí, está ainda mais pressionado no cargo.
Ele assumiu a função durante o campeonato, no lugar de Felipe Conceição, mas ainda não conseguiu uma boa sequência.
No entanto, em entrevista coletiva no final de semana, descartou pedir demissão do cargo.
“Eu, sinceramente, nem penso nessa hipótese”, afirmou.
“É um momento difícil de resultados e desempenho em alguns momentos do jogo, mas não passa pela minha cabeça, porque eu tento sempre ver as coisas de forma positiva”, ressaltou Mozart.
Nesta terça-feira (20), o Cruzeiro volta a campo contra o Remo, em Belém do Pará, a partir das 19h, pela 13ª rodada da Série B.
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