Na tarde de segunda-feira (8), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, celebrou o avanço da vacinação contra Covid-19 no Brasil, apontando que a imunização fez com que o Rio de Janeiro não registrasse nenhum óbito pela doença ontem, e se esquivou de uma pergunta sobre a desobrigação do uso de máscaras de proteção contra a doença — medida já adotada em alguns estados e municípios, como o próprio Rio de Janeiro.
“A vacina contra a covid é a esperança de dar fim ao caráter pandêmico dessa doença. Os resultados já estão aí. Ontem, no Estado do Rio de Janeiro, não teve um óbito sequer”, disse o ministro Marcelo Queiroga, que esteve no Rio durante visita ao Instituto Fernandes Figueira, ligado à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Ao ser perguntado sobre a desobrigação do uso de máscaras, o ministro da Saúde preferiu não responder.
Até o momento, mais de 279 milhões de doses da vacina contra Covid-19 foram aplicadas no Brasil. Com isso, o país conta com 123 milhões de pessoas totalmente imunizadas, o que representa 57,9% da população total. Já o percentual de quem recebeu apenas a primeira dose é de 75,6% (160,6 milhões).
Queiroga celebrou aniversário do programa Melhor em Casa
O evento que contou com a presença do ministro comemorou os 10 anos do programa Melhor em Casa, do SUS (Sistema Único de Saúde), criado no governo Dilma Roussef (PT) para oferecer procedimentos caseiros a pacientes graves e crônicos.
De acordo com o Ministério da Saúde, o programa já atendeu mais de 500 mil brasileiros. No evento desta segunda, 116 novas equipes foram habilitadas para trabalhar na iniciativa, que está presente em 732 municípios e conta com cerca de 1,6 mil equipes em todo o país.
“Vamos continuar trabalhando para ampliar o acesso de brasileiros a políticas públicas que sejam efetivamente de interesse público e capazes de mudar o desfecho na Saúde. Um grande desafio que agora está facilitado pela consciência geral da importância do Sistema Único de Saúde. Ninguém mais duvida da importância do SUS”, afirmou o ministro.