Nesta quarta-feira (15), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a variante Ômicron da Covid-19 pode ser dominante na Europa em meados de janeiro. Segundo ela, a melhor proteção contra a infecção pelo novo coronavírus segue sendo a vacina e os 27 países da UE contam com doses suficientes para enfrentar a nova onda.
Por conta da velocidade de propagação da variante Ômicron, a mais transmissível entre todas as cepas até o momento, “a ciência nos diz que devemos esperar que o Ômicron seja a nova variante dominante na Europa em meados de janeiro”, afirmou Ursula hoje ao Parlamento Europeu.
Ontem (14), a Organização Mundial de Saúde (OMS) fez um alerta dizendo que a Ômicron está se espalhando pelo mundo “a um ritmo que não vimos com nenhuma outra variante”. A entidade pediu para os governos acelerarem a vacinação contra Covid-19, inclusive com a dose de reforço, às vésperas das festas de final de ano.
“Atualmente 77 países notificaram casos da Ômicron, mas a realidade é que provavelmente a Ômicron esteja na maioria dos países, embora ainda não tenham detectado. A Ômicron está se propagando a um ritmo que não vimos com nenhuma outra variante”, disse o diretor geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Vacina da Covid-19 é a melhor proteção contra a Ômicron
Embora a Ômicron avance rapidamente na Europa, Ursula von der Leyen acredita que a UE tem condições de enfrentar a nova onda de Covid-19. “Durante o ano que está terminando, trabalhamos duro e conquistamos muitas coisas. E é por isso que a Europa está agora em melhor posição para combater o vírus”, disse ela.
“Em primeiro lugar, agora temos bastante doses de vacinas suficientes para cada europeu”, acrescentou Ursula von der Leyen. Até o momento, 66,6% da população da União Europeia recebeu duas doses da vacina contra Covid-19. Na avaliação de Ursula, a dose de reforço “é a melhor proteção contra a nova variante”.
“O mais importante agora é aumentar, o mais rápido possível, o número de pessoas vacinadas na Europa”, porque “o preço que pagaremos se as pessoas não estiverem vacinadas continuará aumentando”, ressaltou a presidente da Comissão Europeia.