Israel anunciou que, a partir do dia 1º de março, reabrirá as fronteiras para viajantes não vacinados contra a Covid-19. Com isso, para entrar no país, será necessário realizar dois exames do tipo PCR, sendo o primeiro feito antes do embarque e o segundo quando o passageiro desembarcar em Israel.
“Estamos vendo uma queda consistente nos dados de morbidade; por isso, esta é a hora de gradualmente abrir o que fomos os primeiros no mundo a fechar”, afirmou o primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, em nota oficial.
“No momento, a situação em Israel é boa. Este é o resultado de uma gestão correta e dinâmica [da pandemia], este é o motivo pelo qual estamos abrindo as fronteiras agora. Ao mesmo tempo, continuaremos monitorando a situação e, caso surja uma nova variante, agiremos rapidamente de novo”, acrescentou Bennett.
Além dos exames do tipo PCR, os viajantes terão que preencher um formulário fornecido pelo governo israelense. O primeiro teste deve ser feito dentro das últimas 72h antes do embarque ao país e apenas passageiros que testarem positivo poderão pegar o voo.
Pessoas que testaram positivo para Covid-19 há menos de 3 meses e mais de 8 dias não precisarão apresentar teste PCR negativo, sendo consideradas como recuperadas da doença ao fornecer o teste positivo realizado dentro do período informado.
Ao chegar em Israel, todos os viajantes serão submetidos a um novo exame do tipo PCR, que será feito dentro do aeroporto Ben Gurion. O custo do exame — de 80 a 115 novos shekels israelenses (de R$125 a R$ 180) deve ser coberto pelo próprio passageiro.
Uma vez realizado o exame de Covid-19 no aeroporto, o viajante que chega a Israel deve cumprir quarentena de até 24 horas até receber o resultado negativo. Normalmente, a espera pelo resultado dura de 6 a 12 horas, encurtando o período de quarentena obrigatória de modo significativo.