Nesta quarta-feira, dia 02, a fundação científica Fiocruz apontou para o risco de colapso da saúde na capital carioca. A preocupação surgiu após o aumento considerável de mortes em domicílio de vítimas da Covid-19.
“Desassistência geral” no Rio de Janeiro e aumento no número de mortes pela Covid-19
Em nota, a Fiocruz declarou que o quadro da pandemia no Rio de Janeiro demonstrava uma situação de “desassistência geral, que não se restringe aos hospitais, mas também à rede de atenção básica e ao sistema de vigilância de saúde”.
O documento também declara que um número expressivo de óbitos ocorreu fora dos leitos de UTI. Isto é, mesmo em situação de urgência, os pacientes não chegavam as unidades de tratamento especializadas.
Esses dados, portanto, “indicam ainda que podemos estar perto de um novo colapso do sistema, pois os novos casos, que irão gerar uma demanda ainda maior de atendimento, estão aumentando rapidamente e de forma preocupante.”
A pandemia na cidade maravilhosa
A capital carioca desde o mês de abril teve 27 mil óbitos, segundo matéria publicada no site Terra. Contudo, o Painel Coronavírus, boletim oficial do Ministério da Saúde, informa que o estado do Rio de Janeiro teve 22.683 óbitos por Covid-19. Desses, 18.266 foram na capital carioca.
“Estamos diante de um quadro muito preocupante no município do Rio”, diz ainda a nota. “O aumento dos casos já está provocando grande estresse no sistema de assistência à Saúde (…) A média móvel de sete dias do percentual de ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (UTI adulto) dedicados à Covid-19 na região metropolitana I está em 93,5%. Já a média móvel de sete dias do percentual de ocupação de leitos de suporte à vida da rede SUS no município está em 102,1%. Ou seja, não há vagas para internação”, concluiu a nota emitida por agentes da Fiocruz.
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