O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 0,4 ponto em outubro, na comparação com o mês anterior. Com isso, o indicador recuou para 88,6 pontos, mantendo-se próximo do nível de janeiro de 2020 (90,4 pontos), período pré-pandemia.
A saber, a queda em outubro interrompe uma sequência de quatro meses de alta, período em que todas as preocupações trazidas pela pandemia foram superadas. No entanto, o índice de confiança do consumidor permanece em um nível historicamente baixo, abaixo da marca dos 100 pontos.
O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pelo levantamento, divulgou os dados nesta terça-feira (25).
De acordo com Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens, o otimismo em relação aos próximos meses perdeu força em outubro e puxou o ICC levemente para baixo. Aliás, o indicador havia atingido 100 pontos em setembro, algo que não acontecia desde março de 2019, mas recuou para 98,7 pontos neste mês.
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Segundo Viviane, a intenção de consumo cresceu entre as pessoas de menor renda. Em síntese, isso aconteceu devido aos programas de transferência de renda do governo federal.
“O resultado apresenta uma mudança de comportamento observado até o momento: com melhora das avaliações sobre o momento atual influenciada pelos consumidores de menor poder aquisitivo e uma revisão das expectativas para os próximos meses dos consumidores com maior poder aquisitivo”, disse Viviane.
“É possível que esse resultado esteja sendo influenciado pelo efeito das transferências de renda, redução da inflação pelo terceiro mês consecutivo e crescimento dos postos de trabalho”, acrescentou.
Embora a confiança do consumidor siga forte, há muita preocupação sobe as dívidas dos brasileiros. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o endividamento e a inadimplência bateram recorde em setembro.
“Apesar do resultado mais favorável para as classes de renda mais baixa, o endividamento das famílias e as taxas de juros mais elevadas limitam uma recuperação mais robusta”, afirmou a coordenadora.
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