Consulta Pública vai discutir redução de até 37% na conta de luz; entenda

O preço da conta de energia é sempre algo que pesa no bolso do brasileiro, visto que o montante cobrado pelas empresas é alto. Nesse sentido, a pessoa que tiver alguma ideia de como reduzir a conta de luz pode ajudar e fazer com que a conta de energia dos brasileiros sofra uma redução.

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Isso acontece porque, a partir desta quarta-feira (23), qualquer indivíduo pode enviar um e-mail para a Consulta Pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sugerindo alternativas para baratear o valor.

Essa consulta pública foi aprovada na terça-feira (22), quando se discutiu uma ação para a redução dos valores de referência das bandeiras tarifárias. De acordo com a Aneel, as sugestões podem ser enviadas até o dia 6 outubro, para o e-mail cp026_2023@aneel.gov.br.

Ainda conforme a entidade, a proposta é de redução para a bandeira amarela de quase 37%, saindo dos atuais R$ 29,89/MWh para R$ 18,85/MWh. Por outro lado, para a bandeira vermelha, patamar 1, a proposta é reduzir de R$ 65,00/MWh para R$ 44,64/MWh (queda de 31%), enquanto o patamar 2, de R$ 97,95/MWh para R$ 78,77/MWh (redução de quase 20%).

Em nota, a Aneel explicou que a proposta de redução anunciada repercutirá favoravelmente sobre os reajustes tarifários ordinários, com perspectiva de queda dos componentes vinculados à operação do Sistema Interligado Nacional (SIN). Nesse sentido, a entidade ressaltou que, desde abril de 2022, isto é, há mais de um ano, a bandeira tarifária segue verde no Brasil.

Segundo a Aneel, isso acaba refletindo em um menor custo para empresas e residências. Nesse sentido, para a agência, com as condições favoráveis de oferta de energia, a expectativa é que a bandeira verde continue no Brasil, pelo menos, até o final deste ano, sendo que ainda existe a expectativa de que o preço diminua por conta das sugestões.

Em entrevista ao canal “Globo News” nesta quarta-feira (23), Andréa Angelo, estrategista de inflação da Warren Rena, destacou que, apesar da proposta de redução, a bandeira tarifária não deve ser cobrada este ano porque reservatórios estão cheios. De acordo com ela, a princípio, a medida não afeta a projeção de inflação dado que a expectativa é de bandeira verde este e o próximo ano. “Mas, de toda forma, já possui as simulações dos novos valores e os ‘deltas’ dos valores vigentes”, explicou ela.

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Alisson Ficher

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