Congresso trava projetos polêmicos em ano eleitoral

Uma matéria publicada nesta quinta-feira (14) pelo jornal “Estadão” afirmou que o clima no Congresso é de “fim de feira”, pois os parlamentares decidiram que vão empurrar a análise de projetos polêmicos e reformas estruturantes para o ano que vem.

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De acordo com o jornal, neste ano, os parlamentares irão se concentrar na disputa das eleições, atraindo votos em suas regiões. Ainda conforme a publicação, além da votação sobre as novas reformas, pautas que são de interesse do presidente Jair Bolsonaro (PL) também foram deixadas de lado.

A última vez que um tema de grande importância teve o início de sua discussão foi na semana passada, quando o governo sofreu duas derrotas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Na ocasião, os parlamentares saíram da reunião do colegiado e derrubaram a votação tanto da reforma tributária quanto do projeto que flexibiliza o porte e a posse de armas de fogo no País.

De acordo com o Estadão, não são somente os temas que são de interesse do governo que foram deixados de lado. Isso porque a oposição teve negado, na semana passada, o requerimento que visava acelerar a tramitação do projeto das fake news, criado para criminalizar a propagação de notícias falsas na internet.

Na ocasião, a oposição perdeu por apenas oito votos. Foram 249 deputados apoiadores da ideia quando, na realidade, eram necessários 257. Caso o pedido fosse aprovado, o projeto de lei estaria pronto para ser votado no plenário.

Comissões do Congresso deixadas de lado

O ano de eleição também afetou o funcionamento das comissões, que são responsáveis pela análise das propostas antes que elas cheguem ao plenário. Em entrevista ao “Estadão”, o deputado Capitão Augusto (PL-SP), afirmou que os parlamentares estão preocupados em conseguir votos.

“No ano eleitoral, o pessoal não quer muito assumir uma comissão porque está preocupado em correr nas suas bases eleitorais para conseguir voto”, disse o deputado, que é vice-líder do partido do presidente Jair Bolsonaro na Câmara.

Leia também: Governo afirma que não pode informar sobre visitas de pastores ao Planalto por questões de segurança

Alisson Ficher

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