Combustíveis ficam mais caros nos postos do país

Os preços dos combustíveis voltaram a ficar mais caros nos postos de combustíveis do Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os três principais combustíveis utilizados no país tiveram alta em seus valores na semana de 16 a 22 de janeiro.

Vale lembrar que a Petrobras anunciou as primeiras altas da gasolina e do diesel em 2022 no último dia 12. Com isso, os preços de ambos os combustíveis subiram na semana anterior. Agora, o etanol se juntou ao grupo e todos eles encerraram a semana mais caros.

A saber, a ANP revelou que o diesel teve alta de 2,66% nos postos do país. Com isso, o valor médio do litro do combustível mais usado no Brasil subiu para R$ 5,638. A saber, o diesel está 4,16% mais caro que há quatro semanas. Já em 12 meses, a alta acumulada chega a 49,71%. Na semana, o diesel subiu em todas as regiões do país e em todas as 27 Unidades Federativas (UFs).

Já a gasolina subiu 0,85% na semana. Com isso, o preço médio do litro passou a custar R$ 6,664, valor 0,57% maior que quatro semanas atrás. Em 12 meses, o combustível acumula alta de 44,74%. A ANP revelou que a gasolina ficou mais cara em todas as regiões do país e em 24 UFs na semana.

Por sua vez, o etanol hidratado subiu 0,14%, após oito semanas seguidas de queda. O preço médio do concorrente direto da gasolina nas bombas do país chegou a R$ 5,053 por litro. Com isso, o etanol acumula queda de 0,51% em quatro semanas, mas está 57,37% mais caro que há 12 meses. O combustível ficou mais caro em três regiões do país e em 12 UFs na semana.

Postos de combustíveis definem seus reajustes

Vale destacar que os consumidores devem analisar de perto as variações em cada posto de combustível. Assim, podem conseguir abastecer seus automóveis com preços mais baratos. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento.

Diversos fatores como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.

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