Cintia Dicker revelou em entrevista exclusiva para a revista Vogue, nesta segunda-feira (23), o problema de saúde da filha Aurora, fruto da união com Pedro Scooby. A modelo, de 36 anos de idade, contou que a bebê foi diagnosticada com gastrosquise, ou seja, um defeito congênito em que o intestino nasce para fora da parede abdominal.
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“Com doze semanas, descobrimos a gastrosquise [uma malformação gastrointestinal congênita] no exame morfológico, feito quando ainda estava no Brasil. A partir daí, em uma sequência de testes para checar alterações cromossômicas, descobrimos que era uma menina. O meu feeling nunca me enganou, já sabia desde o início”, começou ela, revelando que ambos amaram o nome Aurora, que significa Raio de Sol.
Para a segurança da bebê, a modelo optou por uma cesárea e por voltar ao Brasil, já que os melhores médicos para o caso estão no país: “Em muitos casos, não é possível colocar o intestino no lugar de uma só vez, sendo necessário mais de uma cirurgia. Mas os médicos referência em gastrosquise estão no Brasil e me deram muita segurança. Esse foi o motivo de deixarmos a Europa: saber que ela estaria nas melhores mãos e teria os melhores cuidados, e isso já é mais do que o bastante”.
Cíntia enaltece o companheirismo de Scooby
Além de agradecer por toda a equipe médica que a auxiliou, Cíntia fez questão de enaltecer o marido, Pedro Scooby, por ter lhe dado todo o apoio: “Além deles, meu marido, Pedro, foi minha fortaleza. Em todos momentos de desespero, era ele que me acalmava e me confortava de alguma forma. Eram muitas as dúvidas e inseguranças que martelavam minha cabeça: Como seria o parto? Eu veria o intestino dela para fora? Como seria a UTI? A cirurgia daria certo? Eu sabia que precisava ser forte por ela e ele me lembrava disso. E eu fui ou pelo menos tentei ser”.
A modelo ainda aproveitou para justificar ter dirigido até o hospital para dar à luz, sem cinto de segurança: “Tenho muito a agradecer a Cris Stringhi, minha terapeuta holística que me ajudou através de terapias alternativas como o Reiki [feita com a imposição das mãos, a terapia reikiana busca canalizar energia para pontos vitais do corpo, trazendo bem-estar físico e mental]. Quando esse turbilhão de perguntas invadiam minha cabeça eu tentava focar em outra questão, para não depositar nenhum nervosismo na Aurora. Esse foi o motivo da minha decisão de dirigir até o hospital e assim ocupar a cabeça”.
Cíntia diz que passou por momentos difíceis na UTI neonatal, mas sempre com fé na recuperação completa da filha, que hoje está em casa: “Passei por muitos aprendizados que não caberiam em um texto, mas alguns pontos faço questão de mencionar: viver tem um novo sentido, esse é o maior amor do mundo e eu faço qualquer coisa para minha filha estar bem. Aprendi a valorizar de uma outra forma a minha mãe e todas as mães da UTI pela força inesgotável. Vou curtir bastante esse momento em família, mimar minha filha e penso em voltar a trabalhar em breve. Quem sabe com ela?”.
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