Cid Moreira, em entrevista para a revista Caras, nesta quinta-feira (7), revelou que não pretende se reconciliar com os filhos adotivos, Roger e Rodrigo. Os dois entraram na Justiça e acusaram a esposa dele, Fátima Sampaio, de negligência e também de roubar o patrimônio do jornalista.
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“Falaram muitas besteiras sobre ela”, começou o ex-âncora ao se referir a esposa, e deixou claro que não pensa em voltar a falar com os filhos: “Depois de tudo o que houve, eu prefiro ficar como eu estou”. Cid ficou furioso, inclusive, com a tentativa dos filhos de interditá-lo: “Isso foi uma vergonha pra mim, mas eu tinha que passar por isso e aceitei, pacientemente. Mas já foi resolvido e ganhamos essa questão”.
O locutor está afastado dos filhos há 16 anos e pretende continuar assim: “Eu acho que os semelhantes se atraem e os contrários se repelem. Eu trabalho até essa idade para ter o direito de viver como, onde e com quem eu quero. Eu não posso abrir mão do meu direito de escolha, porque aí não adianta viver. O dia em que eu não tiver essa condição, eu prefiro morrer”.
Roger também o acusou de trabalho infantil
Mais um capítulo no embróglio entre Cid Moreira e o filho, Roger. De acordo com o site Notícias da TV, em junho deste ano, Roger denunciou o jornalista no Ministério Público do Rio de Janeiro por supostas práticas de homofobia e de infrações do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Segundo autos obtidos, Roger afirma que, quando o pai se casou com a atual esposa, Maria de Fátima, ele teria tentado se desfazer da adoção sob o argumento dele ser gay. Angelo Carbone, advogado do jovem, diz que Cid tirou tudo do filho: “[Cid Moreira] Passou, junto com a mulher, a Maria, a delapidar o patrimônio, transferi-lo para a própria e terceiros do bando, por não ter conseguido deserdá-lo”.
O representante, inclusive, afirma que Cid proibiu Roger de estudar durante a adolescência, tratando-o como um empregado: “Cid Moreira não adotou um filho. Na verdade, ele pegou um jovem para trabalhar para ele de graça, situação essa muito usada no interior do Nordeste, pegam crianças como se fossem filhos, mas são meros empregados, ao arrepio da lei”.
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