Casal colombiano é preso por de uso de documento falso para permanecer no Brasil

Agentes da Polícia Federal (PF) prenderam um casal de colombianos, que não tiveram seus nomes revelados, em Teresina, suspeitos de uso de documentos falsos. De acordo com as informações, os dois foram flagrados enquanto faziam suas solicitações para poderem residir no Brasil.

Em nota, a PF explicou que o colombiano preso já vivia em Teresina ha cinco meses. Por outro lado, a mulher que o acompanhava, como despachante, também colombiana, reside há mais de um ano na capital do Piauí.

A farsa dos dois foi constatada enquanto agentes da PF analisavam a documentação apresentada para instrução do processo. Neste momento, foi descoberto que os códigos de verificação de um documento de apostilamento da certidão de antecedentes, que teria sido emitido pelo Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, são falsos.

Durante a consulta de autenticidade do documento, os policiais notaram que o número indicou o nome de uma outra pessoa. Além disso, a Polícia Federal também não localizou o documento registrado no portal de verificação de autenticidade.

O colombiano preso, segundo a PF, já vivia em Teresina havia cinco meses e a mulher que o acompanhava, informou que reside há mais de um ano em Teresina. (Foto: reprodução)

Segundo a Polícia Federal, a autorização de residência é concedida ao imigrante que pretenda trabalhar ou residir e se estabelecer temporária ou definitivamente no Brasil. Mas, isso, desde que o interessado satisfaça as exigências de caráter especial, previstas na lei de migração.

“A partir da autorização de residência o imigrante é registrado, com identificação civil por dados biográficos e biométricos, para posterior obtenção de um número de Registro Nacional Migratório e a Carteira de Registro Nacional Migratório”, revelou a entidade.

Por fim, a PF também informou que os interessados devem ter atenção quanto à validade e autenticidade dos documentos necessários, “principalmente quando houver o auxílio de terceiras pessoas atuando como despachantes”, que foi o caso registrado.

Com a prisão, o casal autuado agora deverá responder pelo crime de uso de documento falso, com pena prevista de reclusão, de dois a seis anos, e multa. A Polícia Federal não informou se o casal será encaminhado para a Colômbia, seu país de origem.

Leia também: Polícia prende PM suspeito de tentar estuprar menino em Goiás

Amanda B

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