Carlos Alberto da Nóbrega revelou, em entrevista ao programa ‘The Noite’, de Danilo Gentili, que irá ao ar na noite desta quinta-feira (5), que já recusou uma proposta da TV Globo. No caso, ele desistiu por que Boni, diretor da emissora na época, não queria que ele levasse seus ajudantes do SBT para a nova casa.
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“Disse que se eu fosse iria todo mundo comigo, até meu camareiro. E ele (Boni) disse: ‘Só não quero um, a Velha Surda’. E a referência, até hoje, da Praça da Alegria e A Praça é Nossa, é a Velha. Então eu falei ‘se o Roni não vier, não vem ninguém'”, frisou Carlos, que decidiu continuar na emissora de Sivio Santos.
Anos depois dessa decisão, ele não se arrepende: “Graças a Deus eu fiquei (no SBT). Se eu estivesse em outra emissora eu jamais faria 35 anos de carreira com a Praça. Silvio me deu liberdade”. Carlos, inclusive, diz que toca a atração em homenagem ao seu pai, Manoel: “Não abro mão da redação final e da edição. Chego aqui dez horas da manhã e sou o último a sair”.
Carlos já enfrentou sequelas da Covid-19
Carlos Alberto de Nóbrega revelou em entrevista ao site Na Telinha, no ano passado, que ainda enfrentava sequelas da Covid-19. O humorista contraiu o vírus e ficou internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, até o dia 2 de março.
O protagonista do A Praça é Nossa, do SBT, retornou aos estúdios em abril deste ano, após tomar as duas doses da vacina. Infelizmente, por casos de Covid-19 em membros da produção, a retomada da atração deve apenas ocorrer em maio deste ano.
O próprio Carlos Alberto de Nóbrega admite que, dois meses após vencer a doença, ainda lida com várias sequelas: “Eu tive Covid e graças a Deus não tive absolutamente nada. Eu tive dois dias uma febre de 37,5. E me deu sequelas. Eu estou muito esquecido, eu fico cansado e a minha visão diminuiu algum grauzinho. A sensação que fico é que preciso trocar de graus, as lentes. Eu não vou trocar de lentes agora porque eu sei que isso passa”.
O humorista, casado com a médica Renata de Nóbrega, que também contraiu a doença, revela que a pior parte da sequela é a dificuldade de decorar os textos do A Praça é Nossa: “Eu decorava o programa no dia, saía 10h e meio-dia estava decorado. Agora, a gente ia gravar na terça, na sexta eu comecei a decorar. E estava tudo decorado. Na terça eu fui sabendo tudo, mas quando a gente foi fazer o programa, com as confusões todas.”
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