O modelo Bruno Krupp admitiu, em primeira audiência como réu, na última sexta-feira (11), que dirigia a mais de 100km/h quando atropelou e matou o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos. Na avenida onde o influencer estava, a Avenida Lúcio Costa, a velocidade permitida era de apenas 60 km/h.
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Orientado pela defesa, de acordo com o site G1, Bruno se recusou a responder perguntas do Ministério Público e do juízo da 4ª Vara Criminal da Capital, presidida pelo juiz Gustavo Gomes Kalil. O modelo, no entanto, afirmou que respeitava a sinalização do local e que, ao ver os pedestres, jogou a moto para a direita para tentar não atingi-los. Infelizmente, ele atropelou João.
Bruno, portanto, pontuou que apenas soube da morte do menino quando estava no Hospital e diz ter ficado consternado. Por fim, ele pediu desculpas à mãe de João, Mariana, e toda sua família. A matriarca, por sua vez, relatou emocionada os últimos momentos do herdeiro.
Outras testestemunhas foram ouvidas, inclusive um motorista que passava no local, o garçom do quiosque em frente ao acidente e um policial. O oficial da lei frisou que Bruno dirigia uma moto sem placa e que o modelo não tinha a habilitação necessária.
Bruno Krupp está preso, desde agosto, no Complexo de Gericinó no Rio de Janeiro.
Bruno é investigado por outros crimes
De acordo com o jornal O Globo, em agosto deste ano, o Ministério Público do Rio de Janeiro identificou o nome do modelo Bruno Krupp na folha de pagamentos secreta da Fundação Ceperj do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Segundo a planilha, o réu por atropelar e matar um jovem de 16 anos, teria sacado R$ 4.740 em espécie em uma agência do Banco Bradesco, no prédio O2 Corporate & Offices, entre maio e junho deste ano. O nome de Bruno, vale lembrar, não consta em nenhuma das listas de funcionários oficiais da Instituição.
E não é só isso! O modelo ainda é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por estelionato, após ser acusado de aplicar um golpe de quase R$500 mil no Hotel Nacional, no Rio de Janeiro, ao lado de seu sócio, Bruno Monteiro Leite, por meio de venda de pacotes de viagem.
A Delegacia de Atendimento ao Turista o indiciou por vender diárias do hotel por valores atraentes, se passando por agente de viagem. As vítimas, portanto, efetuavam o pagamento diretamente na conta de Bruno Monteiro enquanto as reservas, de maneira fraudulenta, eram feitas com cartões de terceiros – que tinham os pagamentos recusados.
Os autos do MPRJ indicam que os somatórios das recusas das operadoras chegaram ao valor exorbitante de R$400 mil.
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