Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a parcela de famílias que possuem dívidas e vencer voltou a crescer. Os dados de junho mostram que 78,5% das famílias brasileiras possuem dívidas a vencer. Nesse sentido, entre estes endividados, 18,5% se consideram muito endividados.
Segundo o levantamento feito pelo Instituto Locomotiva, o endividamento das famílias brasileiras é tão grande que leva a uma necessidade de fazer um “rodízio” de contas, ou seja, escolher qual dívida será paga no mês. Atualmente, 61% endividados se encontram nesta situação e usa como base o valor de juros e por quanto tempo pode atrasar a conta.
A economia brasileira ainda não se recuperou totalmente dos efeitos da pandemia. Embora a taxa de desemprego venha caindo e a população venha conseguindo realocação no mercado do trabalho, ainda restaram diversos problemas. Um deles, é o alto nível da taxa de juros que vem sendo praticada no Brasil, que força a população a selecionar a dívida que deve ser paga.
Por exemplo, no caso do cheque especial, a taxa de juros somam mais de 130% ao ano. Dessa forma, uma dívida de R$1000 se tornaria R$2300 ao final de 12 meses. No entanto, o cheque especial não está nem perto de ter a maior taxa de juros. Atualmente, quem lidera a maior taxa de juros é o rotativo do cartão de crédito, com 455% ao ano.
Portanto, uma mesma dívida de R$1000 atingiria R$5550 ao final de 12 meses. Com isso, a diferença de uma dívida no cheque especial com a do rotativo do cartão de crédito seria de R$2250 reais. Por este e outros motivos a população precisa escolher qual dívida irá pagar, dado que nem todas irão caber no bolso.
Para lidar da melhor maneira com as dívidas e até mesmo evitá-las, especialistas apontam que a população brasileira seja educada financeiramente. Um destes defensores é Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor da Multimarcas.
“É necessário que a educação financeira seja cada vez mais incentivada. A consciência de gastos e o planejamento para a realização de grandes projetos beneficiam não apenas o detentor do dinheiro, mas todos ao seu redor”, disse Fernando.
Além disso, Fernando orienta o uso de uma regra chamada de “50, 30, 20” para organizar as finanças pessoais. Sendo assim, a divisão seria: 50% para gastos fixos e essenciais, 30% para gastos variáveis que podem ser cortados eventualmente e 20% para investimentos ou fundo de emergência.
“Com uma renda de R$ 2.000 por mês, você consegue separar R$ 1.000 para gastos fixos, R$ 600 para usar com gastos variáveis e R$ 400 para investimentos ou reserva de emergência, que deve ser encarada com seriedade”, completou.
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