Brasil quer que Rússia participe de diálogo sobre guerra na Ucrânia em reunião do G7

O governo brasileiro avaliou como sendo positiva a reunião de conselheiros dos países do G7, que agrupa as sete economias mais industrializadas do mundo, convocada para tratar da guerra na Ucrânia – esse foi o primeiro grande encontro multilateral para discutir a paz.

Lula busca fortalecer relações com a Argentina

Segundo informações do portal “G1”, o Brasil foi representado, no final de semana, pelo assessor especial da Presidência e ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Além do G7, que é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, do Brasil, a reunião também contou com representantes da Índia, África do Sul, Turquia e Arábia Saudita.

Na discussão sobre uma alternativa para alcançar o fim da guerra é um dos temas frequentemente defendidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em compromissos internacionais. Conforme o canal, a ausência da Rússia no encontro foi um dos pontos criticados pelo Brasil.

Isso acontece porque, na avaliação do Palácio do Planalto, o encerramento do conflito iniciado pela Rússia contra a Ucrânia depende da participação russa. Nos últimos meses, Lula tem afirmado que é preciso a criação de uma espécie de clube da paz, com países neutros, para negociar diplomaticamente o encerramento do conflito.

Nesta terça-feira (27), Lula tornou a tratar sobre a proposta. “A paz só vai acontecer quando os dois combatentes chegarem à conclusão de que é preciso ter paz Então, eu vou esperar esse momento. Eu, no G7, conversei com a Indonésia, conversei com a China, conversei com a Índia, conversei com o Vietnã, nós temos conversado com vários outros países”, disse ele,

“O Celso Amorim já foi a Kiev, o Celso Amorim já foi a Moscou. Ele agora está em Copenhague. Ou seja, o presidente da África do Sul já foi à Rússia, já foi à Ucrânia. Ou seja, tem muita gente brigando pela paz. Tem muita gente tentando encontrar um caminho para que a gente chegue à paz. Eu espero que logo, logo, também os Estados Unidos estejam querendo encontrar a paz, aí vai ficar mais fácil a gente fazer a paz”, acrescentou.

Rebelião na Rússia

O encontro do G7 aconteceu em meio a rebelião de membros do grupo mercenário Wagner contra os militares da Rússia. Segundo o Palácio do Planalto, os países somente mencionaram o motim e não aprofundaram a discussão. Inicialmente, Vladimir Putin classificou os atos como “facada nas costas”, dizendo ainda que o grupo seria punido.

Leia também: ONU passará a cobrar de Lula respostas sobre os direitos humanos

Alisson Ficher

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