Bolsonaro quer congelar reajustes no combustível até eleições

De acordo com uma apuração feita pelo site G1, Bolsonaro está preocupado em como a alta dos combustíveis pode impactar sua reeleição. Além disso, as seguidas altas têm afetado bastante a vida dos caminhoneiros, grupo que o apoiou desde 2018. O Presidente da República tem dito a auxiliares que novas altas sobre os combustíveis irão fazer com que perca a eleição.

Com isso, de acordo com o blog da Ana Flor, do G1, Bolsonaro não quer novos reajustes no diesel, gasolina e gás de cozinha até as eleições, que irão ocorrer em outubro. Ao que tudo indica, o governo possui diversas pesquisas internas onde a população atribui a culpa pela alta dos combustíveis ao Presidente da República.

Nesse sentido, o primeiro movimento em relação a Petrobras e a alta dos combustíveis foi dado. Nesta segunda-feira (23), foi anunciada a troca da presidência da petroleira. O atual secretário do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade, irá substituir José Mauro Coelho, que está há pouco mais de um mês no cargo.

Coelho foi indicado pelo ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, contudo, com a troca do titular da pasta, era inevitável que houvesse mudança também no comando da Petrobras, ainda mais após o novo reajuste do diesel, que afetou principalmente os caminhoneiros, fiéis eleitores de Bolsonaro.

Após ter indicado Adolfo Sachsida ao cargo de ministro da pasta de Minas e Energia, Jair Bolsonaro vem cobrando atitudes para conter a alta dos combustíveis. Até o momento, o plano do governo é estender o período ao qual a Petrobras realiza o repasse dos reajustes do valor do petróleo importado para o preço dos combustíveis nas bombas.

Mourão afirma que Bolsonaro quer dar previsibilidade em reajustes

De acordo com Hamilton Mourão, vice-presidente da República, o governo que dar previsibilidade aos reajustes dos combustíveis que são anunciados pela Petrobras, evitando flutuações nos preços.

“O que eu tenho visto é que querem dar uma certa previsibilidade. Em uma análise, vamos dizer, prospectiva do momento, aquelas flutuações que têm ocorrido semanalmente, você aguardar para ver qual é a diferença do vento mesmo. Eu acho que é isso que eles estão querendo fazer”, afirmou o vice-presidente a jornalistas no Palácio do Planalto. “Não vou dizer que é prazo de 100 dias, mas aguardar o momento. Numa semana, o barril vai para 112, na semana seguinte vai para 98. Se ficar nesse zigue-zague, fica ruim”, disse Mourão.

Além disso, o vice-presidente afirmou que a troca no comando da Petrobras foi uma ordem de Bolsonaro. “Isso aí é decisão tomada pelo presidente. Ele sabe as pressões que está sofrendo. Então, segue o baile. Vamos aguardar o que o Caio pode fazer. O que eu vejo no Caio é que ele é um cara competente. É um cara que foi muito bem-sucedido na iniciativa privada, veio para o governo”, disse Hamilton Mourão que lembrou ainda que a aprovação do nome de Caio deverá passar pelo Conselho de Administração da Petrobras.

João Belarmindo

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