Bolsonaro diz que disputa política no país não é esquerda x direita, mas sim do bem contra o mal

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, neste domingo (27), que a disputa política atual no Brasil não é referente à esquerda contra a direita, mas sim do “bem contra o mal”. A declaração do chefe do Executivo foi feita durante sua participação no encontro nacional do seu partido.

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“O nosso inimigo não é externo, é interno. Não é luta da esquerda contra a direita. É luta do bem contra o mal”, afirmou o presidente, presente no evento que, de acordo com o PL, foi feito para estimular a filiação de novos membros ao partido.

Apesar da afirmação da legenda, Bolsonaro, nos últimos dias, declarou que o evento se tratava do lançamento da sua pré-candidatura à reeleição.

No decorrer da cerimônia, Bolsonaro não mencionou diretamente sua pré-candidatura, mas relembrou toda a sua trajetória como candidato em 2018. Na ocasião, ele ainda disse que, neste ano, tem uma “segunda chance” para voltar a ser útil.

“Podemos ter, devemos ter, uma segunda chance para voltarmos a ser úteis para a sociedade”, afirmou ele, que ouviu de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, que ele é o “futuro presidente pelo segundo mandato”. “Quero cumprimentar nosso presidente e nosso futuro presidente pelo segundo mandato”, disse na ocasião Valdemar.

“O nosso inimigo não é externo, é interno. Não é luta da esquerda contra a direita. É luta do bem contra o mal”, disse Bolsonaro. (Foto: reprodução)

Bolsonaro esteve acompanhado de ministros

O presidente não foi sozinho ao evento. Isso porque, com ele, estavam inúmeros ministros como Ciro Nogueira, da Casa Civil, Tereza Cristina, da Agricultura, Fábio Faria, das Comunicações, Onyx Lorenzoni, do Trabalho, e também Flávia Arruda, que é secretária de Governo.

Após uma recepção acalorada de seus apoiadores, o presidente subiu no palco com seus ministros e também com Michelle Bolsonaro, primeira-dama. Além de suas declarações, o presidente ainda anunciou ter levado ao partido dois de seus ministros: João Roma, que era do Cidadania, e Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia. Ambos devem concorrer nas eleições.

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