Bolsonaro volta a defender ‘armas para cidadão de bem’

Jair Bolsonaro (PL), presidente da República, voltou a defender o armamento da população. A declaração do chefe do Executivo foi feita nesta quarta-feira (20), enquanto ele participava de um evento de entrega de títulos de regularização fundiária em Goiás. “O Brasil é um país cristão, nós somos contra o aborto, nós somos contra a ideologia de gênero, nós defendemos a família, nós defendemos a propriedade privada, nós queremos arma de fogo para o cidadão de bem”, afirmou o presidente.

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Durante sua fala, Bolsonaro foi interrompido por gritos da plateia. Ao voltar a falar, ele afirmou que “todos” os cidadãos de bem “sabem que a arma, em especial em locais mais distantes, é a garantia da vida”. “Para todos nós aqui, não se esqueçam que povo armado jamais será escravizado. Tem um ladrão por aí que vive dizendo que sonha desarmar o povo”, complementou o chefe do Executivo.

A fala do presidente acontece um dia depois de ter vindo à tona a promessa de R$ 1 bilhão da lei Rounet para conteúdo pró-armas. A promessa foi feita por André Porciuncula, então secretário nacional de Incentivo e Fomento à Cultura e o responsável por analisar e também aprovar propostas que desejam se enquadrar na Lei de Incentivo à Cultura.

Ataques de Bolsonaro

No evento, Bolsonaro atacou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). De acordo com o presidente, seu governo está “libertando o povo da escravidão dos caciques do MST”. “Estamos dando dignidade aos assentados, que passam agora a ser parceiros dos fazendeiros e não mais inimigos”, afirmou o chefe do Executivo.

Em seu discurso, Bolsonaro ainda voltou a dizer que, caso seja reeleito ao posto de presidente da República, vai poder indicar dois ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente tem batido nessa tecla, afirmando que pretende deixar a Corte com a cara de seu governo.

Por fim, Bolsonaro ainda disse que problemas atuais no Brasil como a inflação e o aumento de preços, como o da gasolina, não acontecem por má gestão de seu governo, sendo somente reflexos da pandemia e da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Leia também: Daniel Silveira chama ministro de STF de ‘marginal’

Alisson Ficher

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