As bolsas asiáticas refletiram a elevação dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano na última sexta-feira (12). Assim, iniciaram a semana seguindo direções opostas. A saber, a semana passada ficou marcada pelo otimismo global vindo dos Estados Unidos por dois principais motivos: o pacote de estímulos fiscais e a estabilização dos juros.
Em primeiro lugar, os operadores passaram mais um pregão repercutindo o pacote de estímulos fiscais nos Estados Unidos. O presidente Joe Biden sancionou o programa que fornecerá pagamentos de US$ 1.400 à maioria dos americanos para que possam enfrentar a pandemia da Covid-19. Do montante de US$ 1,9 trilhão, haverá o direcionamento de bilhões de dólares para escolas, governos estaduais e locais e empresas que sofreram com as paralisações relacionadas à pandemia da Covid-19, que começaram há um ano. E essa realidade beneficiará não só a economia dos EUA, mas também a de seus parceiros comerciais. Por isso, a expectativa em torno dessa enxurrada de dólares está muito elevada.
Já em relação aos juros americanos, vale dizer que sua alta vem preocupando o mercado há semanas. Nos últimos dias, houve uma estabilização dessas taxas, que iniciaram uma trajetória de queda. Contudo, na última sexta, os rendimentos dos títulos do Tesouro americano voltaram a subir. E, é claro, isso pesou negativamente nos índices do pregão desta segunda (15), que acaba repercutindo os acontecimentos da última sessão.
Diante dessas notícias, as bolsas asiáticas encerraram a sessão seguindo direções opostas. Os avanços ficaram com os índices Straits Times, em Cingapura (0,35%), Hang Seng, em Hong Kong, (0,33%), e Nikkei, em Tóquio (0,17%). Por outro lado, houve queda menos intensas nos índices Kospi, em Seul (-0,28%), e Taiex, em Taiwan (-0,04%).
Por fim, os índices da bolsa chinesa foram os que tiveram as quedas mais intensas no dia, com o Xangai Composto recuando 0,96%, enquanto o Shenzhen Composto afundou 2,13%). O que puxou essas retrações foi a elevação da taxa de desemprego no país, que passou de 5,2% para 5,5% em fevereiro. De acordo com o governo chinês, os investimentos em ativos fixos cresceram 35% em 2020, em relação ao ano anterior. Assim, ficaram aquém do aumento previsto de 40%. Isso derrubou os índices.
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