BOLSA FAMÍLIA 2023: Confirmado NOVOS cortes; veja quais estados mais prejudicados

Dados revelados! Os estados da Bahia e do Rio de Janeiro foram os que tiveram a maior redução no número de beneficiários do Programa Bolsa Família desde dezembro de 2022.

A saber, a Bahia registrou em julho 107 mil beneficiários a menos. Já o Rio de Janeiro, 105 mil.

Depois, a título de curiosidade, vem São Paulo, com 90 mil beneficiários a menos, Pernambuco com 66 mil e Minas Gerais, com 47 mil.

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Pente fino do Bolsa Família

Vale destacar que desde o início do ano houve um enxugamento de benefícios a famílias que o governo verificou não cumprirem os requisitos para o programa Bolsa Família.

Dessa forma, no total, foram 2,7 milhões de cadastros excluídos com essa operação de pente fino.

Cabe mencionar que ao menos 3,7 milhões de cadastros foram incluídos pelo governo Bolsonaro nos 3 meses que antecederam as eleições. Muitos desses cadastros, diz o atual governo, não cumpriam os requisitos do programa.

Ainda mais, além das exclusões, houve também uma série de novas inclusões no cadastro do Programa.

Aliás, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), divulgou nesta terça-feira (18), um texto que sinaliza ter havido a inclusão de 1,3 milhão de famílias no Bolsa Família desde o relançamento do programa, em março.

No entanto, é preciso ter ciência de que, ao todo, o programa diminuiu. Isso porque em 31 de dezembro de 2022 (último dia do governo de Jair Bolsonaro), havia 21,6 milhões de beneficiários no Bolsa Família.

Agora, na rodada de julho, o número total de beneficiários é de 20,9 milhões. Assim, o corte provocou a saída de 700 mil famílias.

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O que diz o governo?

Por fim, ao ser questionado sobre as informações do texto divulgado, o ministro que comanda a pasta MDS, Wellington Dias, confirmou a redução do número total de cadastros.

“São 1,3 milhão na extrema pobreza e que não conseguiam nem se cadastrar, e não recebiam Auxílio Brasil de março para cá. Mas, na atualização do cadastro, encontramos muita gente com renda elevada, alguns chegando a R$ 10 mil de salários, R$ 14 mil. Outros que comprovadamente já morreram, ou unipessoais que, na verdade, eram de uma mesma família e fizeram outra inscrição para receber também. E assim foram desligados 2.700.000. Por isto a redução!”, explicou o ministro.

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