Boeing encerra segundo trimestre com lucro de US$ 587 milhões

A Boeing pode comemorar o resultado expressivo alcançado no segundo trimestre de 2021. A saber, a companhia aérea conseguiu registrar um lucro de US$ 587 milhões entre abril e junho deste ano. Aliás, este é o primeiro resultado positivo trimestral desde o terceiro trimestre de 2019.

Em resumo, a ajuda do governo norte-americano ao setor aéreo impulsionou o lucro da Boeing no período. Por isso, a gigante da aviação afirmou que cortará menos postos de trabalho do previa anteriormente. A título de comparação, no mesmo trimestre de 2020, o prejuízo líquido da Boeing chegou a US$ 2,4 bilhões.

De acordo com o CEO da Boeing, Dave Calhoun, a Boeing manterá os 140.000 trabalhadores atuais. Essa decisão é completamente contrária à anunciada anteriormente, quando a companhia havia informado que demitiria demitir 130.000 trabalhadores

Vale destacar que a pandemia da Covid-19 afetou fortemente diversas atividade econômicas em todo o mundo. E o setor da aviação foi um dos que mais sofreu por diversos motivos. Em primeiro lugar, governos mundiais incentivaram o isolamento social. Por isso, muita gente parou de buscar o transporte aéreo.

Ao mesmo tempo, a quantidade de passageiros por aeronaves também sofreu com muitas limitações. Os setores de hotelaria e restaurantes também tiveram perdas expressivas no período, fazendo a atividade turística mundial afundar. E o fechamento da fronteira de diversos países puxou ainda mais o resultados destes setores para baixo.

Confira mais detalhes do desempenho da Boeing no trimestre

A recuperação da aviação comercial vem se fortalecendo nos últimos meses. No entanto, ainda se encontra muito abaixo dos níveis alcançados antes da pandemia. Um levantamento da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) mostrou que a demanda por transporte aéreo de passageiros despencou 66,7% no primeiro semestre.

Esse dado foi alcançado na comparação com o mesmo semestre de 2019, época em que o mundo ainda não enfrentava a pandemia. Em contrapartida, o transporte de cargas cresceu 8% nessa base comparativa e continua figurando como o destaque do setor aéreo mundial.

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