O Bahia reclamou bastante da arbitragem no jogo contra o Flamengo, na noite de quinta-feira (11), quando perdeu por 3 a 0, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
No jogo válido pelo fechamento da 31ª rodada, o confronto estava equilibrado e empatado por 0 a 0 quando, aos 30min do primeiro tempo, o árbitro marcou um pênalti para o time da casa.
No entanto, apesar da análise no VAR (árbitro de vídeo) e de a bola visualmente bater no ombro do zagueiro Conti, o pênalti foi confirmado.
Na cobrança, Gabigol fez o primeiro gol do Flamengo e o centésimo dele com a camisa do clube carioca.
Depois, ainda no primeiro tempo, o Rubro Negro ampliou a contagem, desestabilizando ainda mais os visitantes.
Aliás, no intervalo, o Bahia ameaçou até nem voltar para o campo e atrasou o retorno. Segundo o técnico Guto Ferreira, foi uma forma de protesto contra a arbitragem.
“Indignação total. A gente precisava fazer alguma coisa. O atraso foi uma forma de protesto. Manter o equilíbrio, porque o jogo seguia. E a gente tinha condições, mesmo com um homem a menos, de buscar alguma coisa. E foi o que fizemos”, disse.
Agora, com 36 pontos, o Bahia segue como o primeiro time fora da zona de rebaixamento para a Série B.
Expulsão
Depois, o treinador ainda reclamou das expulsões contra o Bahia.
“A gente começa muito bem o segundo tempo, mesmo com um homem a menos. Aí, na minha concepção, o Bahia não fez falta para cartão, para o segundo cartão. Uma falta no meio-campo, onde não houve agressão, houve uma intervenção lateral. E o cara tropeçou. Falta normal de jogo, em disputa de bola. Aí perdemos um jogador. Se não bastasse a situação do pênalti, perdemos um jogador. Para terminar, a expulsão do Rossi já é outra situação”, disse.
"Até quando?". O técnico Guto Ferreira também ficou revoltado com a arbitragem. Assista à entrevista coletiva no Maracanã ➡️ https://t.co/cgZqhLuoxV #BBMP pic.twitter.com/2w0IMkz1e1
— Esporte Clube Bahia (@ecbahia) November 12, 2021
Ainda durante a entrevista coletiva, o treinador falou sobre o lado psicológico do jogo.
“Esse tipo de jogo é um jogo, acima de tudo, psicológico. Onde é decidido em detalhes. O problema não foi ‘só’ o VAR. O problema foi a situação de pênalti e, depois, da expulsão. Sabe a situação como é? Quando a gente começa bem o segundo tempo, nós temos uma expulsão”, disse o treinador durante a entrevista coletiva.
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