O anúncio da prorrogação do auxílio emergencial 2021 com mais três parcelas foi realizado nesta segunda-feira (5). Dessa forma, os pagamentos do benefício seguem até outubro e é importante saber que as regras para os pagamentos e beneficiários não mudaram. Atualmente são contemplados cerca de 39 milhões de brasileiros e esse número não deve ser alterado.
Em relação ao valor das parcelas também não teremos mudanças, ou seja, será aplicado o mesmo valor dos ciclos anteriores e portanto, a família composta por apenas uma pessoa recebe R$ 150 mensais; a família formada por mais de uma pessoa, recebe o valor de R$ 250, e para a família chefiada por uma mulher sem cônjuge ou companheiro, o valor é R$ 375.
É preciso atender os seguintes requisitos para receber o auxílio:
Não podem receber o auxílio emergencial:
Como mencionado, os pagamentos das parcelas seguem nos mesmos moldes dos ciclos anteriores, ou seja, o governo deposita o dinheiro nas contas digitais gratuitas abertas pela Caixa Econômica em nome dos beneficiários. O dinheiro pode ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem.
É importante lembrar que são duas datas distintas para o crédito e para o saque em dinheiro. Na primeira, o trabalhador recebe o depósito e só consegue usar o dinheiro para compras e pagamento de contas de forma digital. O saque em espécie é liberado apenas depois.
O calendário das novas parcelas ainda será divulgado pelo governo federal, porém, já é possível adiantar que para o grupo do Bolsa Família, o pagamento ocorre sempre nos dez últimos dias do mês, de acordo com o cronograma habitual do programa.
A prorrogação do auxílio emergencial acaba por abrir mais espaço no orçamento de 2021 para o lançamento de uma nova política social permanente, que vai suceder o Bolsa Família.
Algumas famílias contempladas pelo Bolsa são “transferidas” para a folha do auxílio durante sua vigência, quando for a opção mais vantajosa, poupando o orçamento do programa.
No momento, a sobra do Bolsa Família dentro do teto é de aproximadamente R$ 7 bilhões e deve ficar maior com a extensão da ajuda temporária aos vulneráveis. O dinheiro deve ser usado para turbinar a nova política social que chega em novembro, conforme declaração realizada durante a oficialização da prorrogação do auxílio pelo ministro da Cidadania, João Roma.
“Já em novembro entraremos com um novo programa social do governo, fortalecido e ampliado, para que os brasileiros possam também avançar cada vez mais não só com o suporte do Estado brasileiro para essa situação de vulnerabilidade, mas que ele possa vencer e avançar na sua situação e na sua qualidade de vida”, mencionou o ministro.
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