A Medida Provisória Nº 1.061, de 9 de agosto de 2021, que cria o Programa Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, foi entregue pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, à Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (9).
A iniciativa integra políticas públicas e traz estratégias para a emancipação das famílias em situação de vulnerabilidade social.
Assim, o Auxílio Brasil reúne em um só programa as políticas de assistência social, saúde, educação, emprego e renda, e deve entrar em vigor em novembro, de acordo com o Ministério da Cidadania.
Na entrega da proposta, o presidente Bolsonaro afirmou que a ideia é que o benefício do novo programa tenha o valor pelo menos 50% maior que o do atual ticket médio do Bolsa Família.
“Sabemos que a pandemia trouxe uma inflação dos alimentos para o mundo todo e não podemos deixar desassistidos, justamente, os mais vulneráveis”, disse o presidente Jair.
De acordo com o Ministério da Cidadania, o benefício do Bolsa Família varia de acordo com o perfil da família e o ticket médio é de R$ 189. O valor a ser pago pelo Programa Auxílio Brasil deve ser definido em setembro, segundo a pasta.
Ainda mais, o novo programa deverá ampliar o número de pessoas atendidas, dos seus atuais 14,6 milhões de beneficiários, com a ideia de que o Auxilio Brasil alcance 16 milhões.
O novo programa tem ações que vão além da rede de proteção social e buscam oferecer à população em situação de vulnerabilidade social, ferramentas que permitam alcançar a emancipação dos programas sociais do Governo Federal.
Para tanto, inclui iniciativas de capacitação, financiamento, incentivo ao empreendedorismo, ao microcrédito e a inclusão produtiva rural e urbana.
“Visa atender, bem como outras medidas que a equipe econômica com muita responsabilidade vem adotando, que é a inserção dessas pessoas, sempre na medida do possível, no mercado de trabalho”, declarou o presidente Jair Bolsonaro.
“O Auxílio Brasil passa a ser o novo programa social do Governo Federal que agrega o programa de distribuição de renda, além de um mecanismo de proteção social para aquelas pessoas em situação de vulnerabilidade. Ele busca também promover seu desenvolvimento de forma a apresentar a essas pessoas políticas mais eficazes focando tanto na primeira infância como seguindo trilhas de emancipação”, afirmou o ministro da Cidadania, João Roma.
A Medida Provisória (MP) cria o Benefício Primeira Infância que vai apoiar financeiramente as famílias mais vulneráveis com crianças na primeira infância para elevar o nível de bem-estar e fortalecer a autonomia da família.
A MP institui o Programa Alimenta Brasil, em substituição ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), através do qual o poder público compra os alimentos produzidos pela agricultura familiar garantindo uma renda mínima aos produtores.
Ainda, para os agricultores em situação de pobreza e de extrema pobreza, o Governo Federal pagará o Auxílio Inclusão Produtiva Rural por até 36 meses.
Os beneficiários que tiverem aumento da renda per capita e essa nova renda ultrapasse o limite para a inclusão no Auxílio Brasil serão mantidos na folha de pagamento por mais 24 meses. É a Regra de Emancipação.
Quem recorrer ao microcrédito poderá comprometer até 30% do valor do benefício recebido. O objetivo é permitir uma melhor administração do orçamento familiar e a realização de planejamento financeiro com alvo a pequenos negócios e empreendedorismo.
O Ministério da Cidadania declarou que o programa contempla nove modalidades. As três primeiras fazem parte do núcleo básico e as demais são complementos de inserção socioeconômica.
Contempla famílias com crianças entre zero e 36 meses incompletos.
Diferente da atual estrutura do Bolsa Família, que limita o benefício aos jovens de até 17 anos, será direcionado também a jovens de 18 a 21 anos incompletos.
O intuito é incentivar esse grupo a seguir nos estudos para concluir ao menos um nível de escolarização formal.
Se depois de receber os benefícios anteriores, a renda mensal per capita da família não superar a linha da extrema pobreza, ela terá direito a um apoio financeiro sem limitações relacionadas ao número de integrantes do núcleo familiar.
Destinado aos estudantes com idades entre 12 e 17 anos incompletos que sejam membros de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil e que se destaquem nos Jogos Escolares Brasileiros.
Para estudantes com bom desempenho em competições acadêmicas e científicas e que sejam beneficiários do Auxílio Brasil.
A transferência do valor será feita em 12 parcelas mensais.
Direcionado ao responsável por família com criança de zero a 48 meses incompletos que consiga fonte de renda, mas não encontre vaga em creches públicas ou privadas da rede conveniada.
O valor será pago até a criança completar 48 meses de vida, e o limite por núcleo familiar ainda será regulamentado.
Pago por até 36 meses aos agricultores familiares inscritos no Cadastro Único.
Quem estiver na folha de pagamento do programa Auxílio Brasil e comprovar vínculo de emprego formal receberá o benefício.
Para famílias que estavam na folha de pagamento do Bolsa Família e perderem parte do valor recebido em decorrência do enquadramento no Auxílio Brasil.
Será concedido no período de implementação do novo programa e mantido até que haja majoração do valor recebido pela família ou até que não se enquadre mais nos critérios de elegibilidade.
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