O Auxílio Brasil é o principal programa social do país. Em novembro, o governo federal iniciará o pagamento do benefício a 21,6 milhões de famílias na próxima semana. E cinco estados brasileiros continuaram com investimentos superiores a R$ 1 bilhão, cada um, assim como nos meses anteriores.
A saber, a Emenda Constitucional nº 123 permitiu ao governo gastar R$ 41,2 bilhões além do teto de gastos. E R$ 26 bilhões desse montante seguiram para o Auxílio Brasil, fazendo o governo elevar de R$ 400 para R$ 600 a parcela mensal paga.
Além disso, o governo também vem inserindo milhares de usuários nos últimos meses. Em resumo, houve a inclusão de 2,2 milhões de pessoas na folha de pagamento do Auxílio Brasil apenas em agosto. Já em setembro, o número chegou a 450 mil, elevando-se para 500 mil em outubro, e recuando para 400 mil em novembro.
Agora, em dezembro, a inclusão foi bem menor, de quase 67 mil famílias. Apesar da forte redução no número de novos usuários, isso já era esperado. Ainda assim, o número de beneficiários do programa social bateu recorde neste mês.
Auxílio Brasil: Nordeste concentra 45,8% dos R$ 13 bilhões investidos
Com a inclusão de novos usuários, o governo vem gastando cada vez mais com o programa social. E alguns estados concentram a maior parte dos recursos disponibilizados para o Auxílio Brasil.
Veja abaixo os cinco estados que tiveram investimentos de mais de R$ 1 bilhão em novembro:
De acordo com o Ministério da Cidadania, os investimentos do governo federal no Auxílio Brasil chegaram a R$ 13 bilhões em dezembro. A saber, São Paulo ultrapassou a Bahia, após o estado nordestino registrar 749 beneficiários a mais que São Paulo em novembro, mês em que liderou o ranking nacional.
Em seguida ficaram Rio de Janeiro (1,88 milhão de usuários), Pernambuco (1,71 milhão) e Minas Gerais (1,65 milhão), todos com investimentos superiores a R$ 1 bilhão.
Outros três estados também tiveram investimentos bastante expressivos neste mês relacionados ao Auxílio Brasil: Ceará (R$ 916 milhões), Pará (R$ 830 milhões) e Maranhão (R$ 760,8 milhões).
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