Após um longo período sem resposta, houve avanço sobre o tema do consignado do Auxílio Brasil. Quem recebe o benefício, assim como outros beneficiários de programa de transferência de renda, poderá realizar empréstimo com os descontos direto na fonte.
No empréstimo consignado, o desconto poderá chegar até 40% direto da fonte. Em razão de as parcelas serem descontadas diretamente da folha de pagamentos, os bancos têm a garantia de que as prestações serão pagas em dia.
De acordo com a Lei 14.431, de 3 de agosto, o valor máximo que poderá ser contratado será aquele em que as parcelas comprometam até 40% do valor mensal do benefício. Mas em vez de ser considerado o valor mínimo atual do benefício de R$ 600, que só vale até dezembro, valerá o de R$ 400.
Assim, o valor da parcela será de no máximo R$ 160. A portaria estabelece ainda que o número máximo de parcelas será de 24.
A oferta de crédito consignado por meio do Auxílio Brasil tem sido criticada por especialistas e entidades. Eles alegam que a medida pode ser danosa à população, porque os recursos do programa de transferência de renda costumam ser utilizados para gastos básicos de sobrevivência.
A grande questão é que o consignado pode ser bastante útil para quem possui uma necessidade real e imediata, porém não é uma boa ideia para ser utilizada como acréscimo para pagar contas e despesas do dia a dia.
Nesse sentido, vale salientar que o uso irresponsável poderá trazer grandes problemas aos beneficiários do programa. O crédito poderá comprometer a renda do Auxílio por um prazo. Com isso, poderá faltar dinheiro para as necessidades básicas para essas pessoas por meses, como gastos essenciais, como alimentação.
De acordo com o Ministério da Cidadania, a taxa de juros não poderá ser superior a 3,5% ao mês. Mas é o banco quem vai definir a taxa – desde que abaixo desse patamar.
“A portaria estabelece o limite de juros de 3,5% ao mês. Esse teto pode ser ainda menor, dependendo da negociação da instituição financeira com o tomador do empréstimo”, informou, em nota, o ministério.
Para possibilitar taxas de juros inferiores aos 3,5% estipulados para o consignado via Auxílio Brasil, a presidente da Caixa, Daniella Marques disse que a área de Risco e Governança “está terminando a modelagem” que possibilitará, ao banco, operar a taxas inferiores a este teto. “E vamos entrar com conscientização das pessoas para trocarem dívida mais cara por uma mais barata”, acrescentou Daniella.
Além disso, para oferecer o empréstimo consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil, as instituições financeiras, incluindo os bancos, precisam ser credenciadas pelo governo.
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