Atos golpistas: CPMI convoca pessoas próximas à Bolsonaro

Entre acusações de blindagem a membros do governo, CPMI aprova diversas convocações para depor sobre atos golpistas de 8 de janeiro.

Assim, as convocações que tiveram aprovação da comissão são de pessoas que faziam parte do governo ou estavam no entorno de Bolsonaro. 

Entre as convocações estão nomes como Anderson Torres e Mauro Cid, pessoas muito próximas ao ex-presidente.

Outro ponto que já contou com a aprovação da comissão foi em relação ao compartilhamento de dados pela PF (Polícia Federal). Assim, serão compartilhadas as informações extraídas dos celulares de Bolsonaro (ex-presidente), e de Mauro Cid (ex-ajudante de ordem) obtidas nas operações em andamento.

Quer saber quais outros nomes estão nessa lista de convocações que a CPMI já aprovou? Esse texto, além de trazer outros nomes, traz muitas informações acerca desta investigação. Leia até o final para não perder nenhum detalhe.

Outros nomes na lista de convocações da CPMI que investiga Atos golpistas de 8 de janeiro

Conforme mencionamos, membros da CPMI responsável pelas investigações de atos golpistas de 8 de janeiro, aprovaram várias convocações. Abaixo listamos alguns nomes que estão entre essas convocações:

• Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF);
• Mauro Cid (tenente-coronel, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro);
• Augusto Heleno (ex-ministro do GSI-Gabinete de Segurança Institucional);
• Braga Netto (ex-ministro da Defesa).

Alguns dados sobre a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito

Em primeiro lugar, os integrantes da CPMI separam os primeiros 285 requerimentos em três conjuntos. Esses requerimento são referentes a solicitação de informação de outros órgãos do governo ou de pedidos de realização de depoimento. Dessa forma dois grupos de propostas tiveram aprovação dos  parlamentares nesta terça-feira (13), porém um conjunto foi rejeitado. O montante de requerimentos que os deputados já apresentaram a CPMI, ultrapassam a casa de 900.

Bloco de requerimentos que não tiveram a aprovação da CPMI

Desse modo, integrantes da CPMI, que fazem parte da base aliada do governo, rejeitaram o conjunto de requerimentos. Pois de acordo com esses parlamentares, eles ultrapassavam o propósito da investigação da comissão. Dentre esses requerimentos que integram esse bloco, estão aqueles que pleiteiam imagens de câmeras internas do Ministério da Justiça e do Palácio do Planalto. Também aqueles que solicitam informações sobre o uso das forças de segurança na data da invasão, além do convite a Flávio Dino, ministro da Justiça.

Planejamento dos trabalhos da comissão sobre os atos golpistas

De acordo com afirmações da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), os  trabalhos seguem um planejamento alinhado cronologicamente. Segundo ela, esse alinhamento dos trabalhos objetiva descobrir a autoria intelectual e quem financiou as ações de do 8 de janeiro. A relatora refutou as acusações feitas por parlamentares de oposição, que alegam existir intenção de blindar membros do governo. Assim, a senadora ainda argumentou que não existe uma condução parcial nos trabalhos da relatoria.

Desse modo, ela ressaltou que pretende continuar buscando seu objetivo com firmeza e que apresentará ao final dos trabalhos “um relatório justo”. Ainda fez um prognóstico de apresentar um relatório capaz  de transcrever exatamente o que ocorreu no dia da invasão à sede dos três poderes. Invasão essa, que gerou, como define a parlamentar, “aquela situação caótica e triste do que foi o dia 8 de janeiro”.

Enfim, o que você está achando da CPMI que investiga os atos golpistas? Comente conosco!