O ator, músico e ativista Harry Belafonte faleceu na última terça-feira (25), aos 96 anos de idade, em sua casa em Nova York, nos EUA. De acordo com o New York Times, ele morreu devido uma insuficiência cardíaca congestiva, deixando a esposa, Pamela, quatro filhos, netos e bisnetos.
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Famoso por seu papel em ‘Carmen Jones (1954)’, ‘Ilha dos Trópicos (1957)’ e ‘Bright Road (1953)’, ele também emplacou hits no mundo da música como as canções ‘The Banana Boat Song’, ‘Jump in The Line’ e ‘Jamaia Farewell’, tornando-se um grande ícone nos anos 50 e 60.
O último papel de Harry foi em 2018 no filme ‘Infiltrado na Klan’, de Spike Lee, e, como ativista, ele se tornou grande amigo de Martin Luther King. Em 2005, lançou a a organização Gathering For Justice, que tem como missão acabar com a prisão de crianças negras movidas pela desigualdade racial.
Nos anos 70, ele, inclusive, veio ao Brasil duas vezes. Em sua vinda, ele falou sobre a desigualdade social e racial do país: “Pelé é simplesmente o maior jogador de futebol do mundo. Por que na televisão não se veem negros em papeis principais? Vi televisão, todos os dias, no Brasil. Apareceu uma negra, mas no papel de empregada doméstica.”. Que ele descanse em paz!
Harry Belafonte was a barrier-breaking legend who used his platform to lift others up. He lived a good life – transforming the arts while also standing up for civil rights. And he did it all with his signature smile and style. Michelle and I send our love to his wife, kids, and… pic.twitter.com/g77XCr9U5b
— Barack Obama (@BarackObama) April 25, 2023
Sidney Poitier, amigo de Harry, faleceu ano passado
Sidney Poitier, o grande ator norte-americano de filmes como ‘Ao Mestre com Carinho’ e ‘Adivinha Quem Vem Para Jantar?’, faleceu em 7 de janeiro de 2022, aos 94 anos de idade. O artista foi o primeiro negro a ganhar um Oscar de Melhor Ator por ‘Uma Voz nas Sombras’, de 1963.
A notícia foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores das Bahamas, Fred Mitchell, que foi comunicado sobre a morte pela família de Poitier. O Primeiro Ministro das Bahamas, Chester Cooper, definiu o astro como “um ícone, um herói, um mentor, um lutador e um tesouro nacional”. A causa da morte ainda não foi confirmada.
Sidney foi um ativista dos direitos civis, o primeiro negro a ser um sucesso de bilheteria durante os anos 60, além de ser o primeiro, mais uma vez, a beijar uma mulher branca no filme ‘Quando Só o Coração Vê’. Ele continuou atuando durante várias décadas – seu último filme foi em 2001.
O ator deixa a segunda esposa, Joanna Shimkus, seis filhos, onze netos e três bisnetos. Que ele descanse em paz!
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