Atirador esportivo é procurado suspeito de falsificar documentos para vender armas a traficantes

O atirador esportivo Vanderson Oliveira Cardoso entrou na mira da Polícia Civil de São Paulo após uma investigação mostrar que ele estaria falsificando documentos para comprar fuzis que eram revendidos para criminosos. Nesta segunda (19), a mesma corporação prendeu três acusados de estarem participando do mesmo esquema ilegal.

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De acordo com a Polícia Civil, agentes prenderam dez fuzis que haviam sido comprados no mercado formal após os policiais conseguirem desviar o endereço de entrega para uma delegacia em Taboão da Serra, na Grande São Paulo.

Segundo a corporação, a investigação sobre o esquema teve início em meados de abril, quando a entidade recebeu um vídeo, gravado na Zona Sul da capital paulista, em que dois homens aparecem armados com fuzis em um carro e ameaçam um morador.

De acordo com as investigações, o atirador enganava a fabricante Tauros e também o Exército brasileiro, responsável por fiscalizar as vendas de armas. (Foto: reprodução)

 

Neste mesmo vídeo, dois criminosos disparam para o alto. Um desses suspeitos, segundo a Polícia Civil, é Vanderson Cardoso, atirador esportivo que falsificou documentos e passou a traficar armas.

Na operação desta segunda, a corporação tentou prender o acusado, mas ele não foi encontrado. Diferentemente de Douglas Silva Santos, que aparece no vídeo citado, e acabou capturado pela polícia. Além dele, a mulher de Vanderson e outro suspeito de emprestar o nome para a compra ilegal de armas também foram presos.

O que fazia o atirador

De acordo com as investigações, Vanderson enganava a fabricante de armas Tauros e também o Exército brasileiro, que é o responsável por fiscalizar qualquer negócio com armamentos. Em um primeiro momento, o suspeito utilizou o registro de atirador esportivo para comprar dois fuzis.

Depois, ele encomendou mais 21 armas. Desta vez, ele usou os nomes da esposa, de vizinhos e até de pessoas que não conhecia, que tiveram documentos roubados. Conforme aponta as diligências, as compras ocorreram entre os meses de abril e maio deste ano.

Segundo o delegado Milton Barbosa, a Tauros e também o Exército estão ajudando nas investigações. Em nota, a empresa que comercializa as armas afirmou que segue rigorosamente as normas e procedimentos que regulam a comercialização de armas no Brasil.

“A Taurus colabora plenamente com qualquer investigação sobre possíveis condutas criminosas, mas não fará comentários a respeito, inclusive para não prejudicar seu andamento”, publicou a empresa. Para o delegado, o crime pode ter ocorrido por conta de uma provável “falha na comunicação da fabricante de armas, a Taurus, e o Exército”.

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Amanda B

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