Lisa Gomes se pronunciou, em entrevista para o colunista Lucas Pasin, do site Uol Splash, nesta terça-feira (16), após o pedido de desculpas públicos de Bruno, da dupla com Marrone. A apresentadora diz que ele apenas pediu perdão por pressão e ainda estuda processá-lo.
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“Sem sombra de dúvidas eu quero que as medidas judiciais sejam tomadas. A comunidade precisa dessa resposta para mostrar que a gente não pode baixar a cabeça, ficar com medo de não meter um processo e correr atrás dos nossos direitos”, definiu ela, que trabalha para o ‘TV Fama’, da RedeTV!.
A repórter revela que ele indagou se poderia ser seu amigo e ela recusou, afirmando que nunca ficaria do lado de uma pessoa transfóbica: “Ele me ligou por pressão. O fato aconteceu na sexta, sábado já estava exposto, e ele foi me ligar só na segunda à noite após toda a repercussão. Não sinto que ele tenha aprendido nada. O arrependimento pode até ter acontecido, mas não foi de uma forma natural. Não senti verdade no vídeo dele. Não senti firmeza em suas palavras”.
“Falei da bebedeira dele, disse o quanto estava o prejudicando. Deixei claro que ele me fez mal. Cuspi tudo que eu queria. Tirei uma tonelada de cimento das costas. Chorei tanto, mas tanto, que tenho certeza que ele ficou até assustado”, continuou ela, que recebeu apoio da RedeTV! e de famosos como Gretchen: “Quero uma ação mais completa possível. Não entro para perder essa”.
Relembre o ocorrido
Lisa Gomes, repórter da RedeTV!, desabafou em entrevista para o colunista Lucas Pasin, do site Uol Splash, nesta segunda-feira (15), após ter sofrido transfobia do cantor Bruno, da dupla com Marrone. Durante bate-papo, ele a questionou – um mulher trans – da seguinte maneira: “Você tem pau?”.
Em desabafo com Lucas, Lisa admitiu que se sente horrível: “Estou à base de calmantes desde sexta. Sei que a gente enfrenta preconceito a vida inteira, mas o ocorrido fez eu me sentir invadida. Para as pessoas pode parecer uma bobagem, mas não é”.
“Tive muita dificuldade em aceitar meu corpo e venho cuidando do meu psicológico para lidar com isso. Quando alguém fala esse tipo de coisa é como se você voltasse lá atrás e relembrasse todas as questões que envolvem o processo de transição”, afirmou ela, que analisa a possibilidade de processá-lo: “Estamos estudando o que podemos fazer. Existe uma cobrança da própria comunidade para que algo seja feito”.
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