A Autoridade de Aviação Civil Brasileira, Anac, aprovou o projeto e anunciou a concessão de 16 aeroportos com potencial de investimento de R$ 8,6 bilhões. O Twitter oficial do governo brasileiro tuitou a notícia e disse: “O Brasil está modernizando a infraestrutura do setor aeroportuário do país, promovendo a mais longa sequência de leilões de sua história. É estratégico para o Brasil transferir o controle dos aeroportos para a iniciativa privada, a fim de aumentar os investimentos e a qualidade dos serviços. ”
No entanto, a polêmica em torno do Aeroporto Santos Dumont do Rio de Janeiro continua. O governo federal queria permitir que aeroporto recebesse voos internacionais, mas a medida foi rejeitada pelo RIOGaleão, que é controlado pela Changi Airports International, concessionária do aeroporto internacional do Galeão.
Para proteger o Galeão, o prefeito Eduardo Paes está trabalhando para restringir os voos do Santos Dumont. Paes vai questionar os detalhes do edital no Tribunal de Contas do TCU, onde a aprovação final precisa ser aprovada.
Segundo Adriano Pinho, consultor financeiro da Vallya e ex-presidente da concessionária de aeroportos BH Airport, a disputa pode afetar o interesse pela instalação. No entanto, “para outros aeroportos, os investidores estarão certamente interessados”, afirmou Pinho em entrevista.
O governo planeja realizar um leilão no primeiro trimestre de 2022. A franquia de 30 anos será oferecida em três blocos, combinando terminais de maior e menor movimento. Os aeroportos que serão disponibilizados incluem também o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, sendo o segundo maior aeroporto do país em termos de passageiros domésticos.
“O mesmo licitante pode apresentar propostas para esses três blocos”, disse Anac em um comunicado.
Bloco SP-MS-PA composto por Congonhas e Campo de Marte no Estado de São Paulo; Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã no Estado do Mato Grosso do Sul; e Antares e Maraca no Estado do Pará, Parauapebas e Altamira. A taxa mínima está fixada em R$ 525 milhões.
O Bloco RJ-MG inclui os aeroportos Santos Dumont e Jacarepaguá, no Estado do Rio de Janeiro, e Montes Claros, Uberlândia e Uberaba, em Minas Gerais. A taxa mínima é de R$ 324 milhões.
Por fim, o Bloco Norte II inclui os aeroportos do Pará, Belém, capital do Estado do Pará, e Macapá, capital do Estado do Amapá. A tarifa mínima está fixada em R$ 56,6 milhões.
Desde 2011, o governo brasileiro realizou seis leilões, oferecendo concessões para dezenas de aeroportos. A rodada programada para o próximo ano será a última rodada do aeroporto no plano de concessão. Importante destacar que a venda de alguns ativos e concessão de licenças visam transformar a economia do país, duramente atingido pela pandemia COVID-19.
Em suma, as concessões cobrirão 39,2 milhões de embarques e desembarques no Brasil, o equivalente a 26% dos passageiros registrados em 2019, e gerará R$ 8,6 bilhões em investimentos privados nos próximos 30 anos.
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