O novo técnico do Internacional, o uruguaio Alexander Medina, foi apresentado ao clube no final da manhã desta sexta-feira (7). Assim, deu sua primeira entrevista coletiva e, entre outras coisas, espera um grupo amplo de jogadores.
Isso porque, segundo ele, o futebol brasileiro tem um calendário apertado, com muitos jogos e pouco tempo de recuperação dos atletas.
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“Sabemos que no Brasil há muitos jogos e poucos dias de trabalho e recuperação. Queremos um plantel mais amplo e jogadores competitivos na mesma posição”, disse na conversa com os jornalistas.
Medina era treinador do Talleres de Córdoba, da Argentina, e colheu muitas informações sobre o Inter com Guiñazu, também argentino, e velho ídolo da torcida colorada.
“Cholo (apelido de Guiñazu) é uma referência no Inter e times que jogou. Falamos alguns dias anteriores sobre como era o clube. Já conhecia, mas era bom ouvir outras opiniões. Temos um diálogo direto e permanente com Guiñazu”, disse Medina.
Desafios
Agora, o novo treinador também sabe que vai encarar a limitação financeira do clube gaúcho, que terá dificuldade em contratar grandes nomes.
Além disso, o Colorado está sem conquistar um título desde 2017, quando foi campeão da inexpressiva Recopa Gaúcha. Antes, em 2016, venceu o Gauchão pela última vez.
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Apesar disso, o ‘Cacique’, como também é conhecido o técnico colorado, espera uma ampla dedicação dos jogadores em campo.
“O que levamos a imprimir ao clube é trabalho, dedicação, paixão. Fazer o Inter protagonista, ser muito competitivo, seja no Beira-Rio ou como visitante. Convencer os jogadores do que precisamos. Trabalhar da melhor forma e ganhar”, disse na coletiva.
Agora, o treinador também vai analisar o elenco atual e ver o que precisa para reforçar o time.
“Estamos analisando o potencial do plantel. Os jogadores que o Inter dispõe e observando o mercado, tratando de ampliar um pouco mais. Trabalhamos nisso”, afirmou.
“Obviamente há muita qualidade, hierarquia, mas necessitamos em outras posições e precisamos reforçar”, ressaltou.
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