O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) sofreu várias alterações desde a sua criação até os dias atuais. Agora o governo planeja novas mudanças importantes no FGTS.
Assim, a discussão vem se arrastando desde o início do mandato do presidente Lula. Nesse sentido, a equipe do governo já deixou claro que gostaria da mudança. Entretanto, já percebeu que vai encontrar residência nas casas de lei, se mantiver a ideia inicial de extinção total da última modalidade de saque.
Desse modo, essa modalidade de saque aniversário, cuja criação ocorreu no período da pandemia, com o intuito de socorrer os trabalhadores naquele momento específico de crise, vai sobrevivendo.
Contudo, existe alguns parlamentares que acreditam que os critérios dessa forma de saque fere direitos dos trabalhadores e vai contra a principal função do fundo.
Quer saber mais sobre as mudanças que o governo planeja para o FGTS? Continue a leitura do texto até o final!
A princípio, a criação dessa poupança trabalhista tinha como objetivo socorrer o trabalhador num momento específico da sua vida profissional. Assim, em sua essência o FGTS era um recurso exclusivo para atender os trabalhadores no momento da demissão. Além disso, o trabalhador só tinha direito ao saque nos casos de demissões sem justa causa.
Desse modo, o trabalhador que deixava o emprego por solicitação própria, não perdia o direito ao recurso. Entretanto só podia efetuar o saque três anos após a rescisão do contrato.
Contudo, com o passar do tempo houve mudanças importantes no FGTS que foram descaracterizando essa função principal do fundo. Assim, a poupança trabalhista, que formava uma reserva financeira, para garantir o sustento do trabalhador no momento que perdia o emprego até a realocação em um novo trabalho, passou a socorrer o indivíduo em outros momentos importantes da vida do cidadão.
Apesar do Fundo de Garantia já ter previsão de várias modalidades de saque, houve a criação de mais uma forma de movimentar os recursos do fundo. Portanto, durante a crise da pandemia, o governo achou por bem liberar esse recurso para socorrer alguns trabalhadores que passavam por dificuldade naquele momento.
Então, se criou uma liberação extraordinária das verbas da poupança trabalhista, que recebeu o nome de saque-aniversário. Nessa modalidade, o trabalhador que faz a opção por realizar o saque anualmente, tem direito a movimentar parte do saldo.
Todavia, ao optar por esse formato, ele abre mão da forma original, o saque-rescisão. No caso de mudança de ideia, o trabalhador tem a obrigação de cumprir carência de dois anos sem realizar movimentos na conta.
Inicialmente a intenção do governo era extinguir por completo a modalidade de saque aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. No entanto, houve resistência por parte de alguns parlamentares que são contra a extinção e alegam que o objetivo do governo é usar os recursos em projetos habitacionais e de infraestrutura.
Dessa maneira, mesmo desistindo de acabar com o saque-aniversário, o governo pretende fazer mudanças importantes no FGTS. Uma das propostas é tirar a regra da carência para o retorno para o saque-rescisão.
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