São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Manaus… Não importa de fato qual a cidade. As imagens de aglomerações em transportes públicos se repetem pelo Brasil inteiro. Mesmo em um cenário de aumento de casos e de mortes na pandemia, os trabalhadores seguem uma rotina de perigo.
É impossível não se aglomerar. Por mais que o trabalhador tente se proteger, as imagens mostram que a tarefa é difícil. É fila para comprar bilhete, fila para esperar o metrô e fila para pegar o ônibus. Dentro do transporte, então, é impossível não ter contato com várias outras pessoas.
De acordo com os dados oficiais do próprio Ministério da Saúde, os números da pandemia voltaram a figurar em um nível alarmante. O país voltou a registrar a marca de mais de 800 mortes em apenas um único dia.
Isso acaba deixando os trabalhadores com muito medo de ir ao trabalho nessas condições. É que mesmo quem não está em um grupo de risco, mora com alguém que faz parte desse grupo. Seja como for, o empregado não pode deixar de trabalhar.
De acordo com as regras trabalhistas atuais, quem decide se o trabalhador segue em home office ou não é o empregador. Ele é quem vai definir as regras internas com o seu poder diretivo. Dessa forma, se o patrão ou patroa chamar de volta, o empregado precisa voltar.
Proteção nas aglomerações
Segundo análises de especialistas, resta ao trabalhador investir na sua proteção pessoal. Uma boa dica é levar um pequeno frasco de álcool em gel na mochila ou na bolsa. Sempre que possível, a ideia é usá-lo logo depois de tocar em algo.
Além disso, esses especialistas também indicam fortemente o uso de máscaras para tentar diminuir as chances de contaminação. Ao chegar em casa, todo o cuidado é pouco com a higienização da roupa e dos calçados. Ao primeiro sinal de quadro gripal, o ideal mesmo é ficar em casa e avisar no trabalho a sua necessidade de faltar.