Nesta segunda-feira (27), uma reportagem do “The Wall Street Journal“, que teve como base um relatório de inteligência do Departamento de Energia dos Estados Unidos, aponta que o vírus da Covid-19 provavelmente surgiu do vazamento de um laboratório chinês.
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Em 2021, uma investigação feita pelo FBI também afirmou que a pandemia havia, muito provavelmente, sido provocada por conta de um vazamento de laboratório na China – em contrapartida, outras quatro agências e um painel nacional de inteligência ainda dizem que a disseminação foi resultado de transmissão natural.
Segundo a matéria publicada pelo jornal, uma pessoa que participou do relatório disse que a constatação foi feita por conta de novas informações que surgiram devido a um estudo mais aprofundado da literatura acadêmica e também por conta de consultas a especialistas fora do governo.
Ainda no relatório, existe a afirmação de que, apesar das análises divergentes das agências, é consenso que a Covid-19 não foi resultado de um programa chinês de armas biológicas. Por conta das acusações de que o vírus da Covid-19 poderia ter se originado de um vazamento de laboratório, a China chegou a impôr limites às investigações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Conforme o relatório feito pela inteligência dos EUA, o vírus da Covid-19 passou a circular pela primeira vez em Wuhan, na China, em novembro de 2019. Desde então, a origem da pandemia passou a ser discutida por acadêmicos, especialistas em inteligência e legisladores, que querem saber como o vírus veio à tona.
Em um primeiro momento, a visão era de que o vírus teria se originado naturalmente, pulando de animais para humanos, assim como ocorreu em outras pandemias. No entanto, com o passar do tempo e a falta de identificação de um hospedeiro animal, a atenção se voltou para a possibilidade de um vazamento acidental de laboratório em Wuhan, local este onde os estudos sobre o coronavírus eram realizados.
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