O ministro da Saúde da Colômbia, Fernando Ruiz, descartou a possibilidade de autorizar a entrada de um voo fretado com a seleção brasileira de futebol para a disputa de uma partida das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo de 2022 contra o time da casa.
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O anúncio foi feito nesta sexta-feira (05), três semanas antes do confronto entre as seleções dos dois países, programado para o dia 26 de março, no estádio Metropolitano da cidade de Barranquilla.
“Hoje veria como muito difícil a entrada de qualquer voo do Brasil, não teria como justificar a entrada de um voo fretado diante de outras populações, não teria como apresentá-lo”, disse Fernando Ruiz, em um comunicado.
Nas últimas semanas, a Colômbia suspendeu os voos tanto dos passageiros que vão tanto para os que veem para o Brasil. De acordo com as autoridades locais, a medida foi tomada como precaução, a fim de evitar um possível contágio da variante da Covid-19 registrada no Amazonas.
Para defender a posição, Fernando Ruiz garantiu que os últimos estudos sobre a variante brasileira mostram que ela é cinco vezes mais contagiosa e que, como uma fração considerável da população ainda está suscetível nas cidades da Colômbia, “é um risco lidar com voos de e para o Brasil”.
Problemas para as seleções
O fato de a Colômbia querer barrar o Brasil é apenas mais uma das dificuldades que as seleções sul-americanas já tem enfrentado. Isso porque, além deste caso, os países ainda aguardam para saber se os clubes europeus deixarão seus jogadores viajarem para o continente e atuarem nas próximas rodadas das eliminatórias, justamente por conta da preocupação com a pandemia e as restrições de quarentena.
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