A agência de notícias da Rússia “RIA-Novosti” informou no começo da madrugada desta quinta-feira (24) que o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou o que ele chamou de “operação especial” em Donbass, no leste da Ucrânia. De acordo com Putin, “os conflitos entre a Rússia e as forças ucranianas são inevitáveis” e devem acontecer em “questão de tempo”.
De acordo com a “RIA-Novosti”, Putin afirmou que não poderia tolerar mais ameaças do vizinho. Não suficiente, o presidente russo também teria dito que as circunstâncias demandavam uma ação decisiva da Rússia no leste ucraniano, conhecido como Donbass. Logo após o anúncio, vídeos de bombardeios começaram a circular pelas redes sociais.
Essa invasão foi adiantada na noite de quarta-feira (23) pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que afirmou que a Rússia poderia invadir a Ucrânia antes do final da noite. “Tudo parece estar pronto para a Rússia se envolver em uma grande agressão contra a Ucrânia”, disse o membro do governo americano na oportunidade.
Segundo informações do Interfax, outra agência de notícias russa, Vladimir Putin recebeu uma carta dos líderes das autoproclamadas República Popular de Donetsk e República Popular de Luhansk. No documento, esses chefes solicitaram ajuda ao presidente da Rússia para que fosse possível repelir as “crescentes agressões vindas das forças ucranianas”.
Segundo Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, uma espécie de Palácio do Planalto russo, os líderes das duas regiões alegaram que os moradores da área estão fugindo “por conta do agravamento da situação e às ameaças de Kiev”. Por conta disso, parlamento russo deu sinal verde para o envio de tropas russas ao território estrangeiro, reconhecidos como independentes na última segunda-feira (21).
Logo após o anúncio do presidente da Rússia, vídeos de bombardeios na Ucrânia começaram a circular pelas redes sociais. (Foto: reprodução)Antes de ter declarado a invasão, o Parlamento da Ucrânia já havia se adiantando e aprovado, nesta quarta, uma declaração de estado de emergência em todo o país, menos para as duas recém-independentes regiões de Donetsk e Luhansk. Após o anúncio, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, acusou Vladimir Putin de não responder seus pedidos para que um encontro entre os líderes dos dois países fosse feito.
De acordo com o presidente, em tom emocionado, a resposta do presidente russo “foi o silêncio”. Hoje, conforme o próprio chefe do Executivo ucraniano, seu país está cercado por cerca de 200 mil soldados de Moscou. “O povo ucraniano quer paz. O governo da Ucrânia quer paz e está fazendo tudo o que pode para alcançá-la”, afirmou Volodimir Zelenski.
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